segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Vamos aprender a recontar...

A personagem principal, Robinson Crusoe, é um inglês, de York, que deixou mulher e filhos para ir estabelecer trocas comerciais entre o seu país e o Chile. Depois de uma longa viagem, vê-se metido numa grande tempestade. Enquanto conversava com o capitão do navio, este foi arrasado pelas águas do mar.
    No outro dia, Robinson acorda numa praia de uma ilha deserta. O barco naufragara e ele era o único sobrevivente. Assim, depois de vaguear, decide construir um barco, o Evasão.

Fez várias expedições ao barco naufragado para aproveitar o material. Porém, apercebeu-se que construiu o barco demasiado longe da praia. Sem conseguir levá-lo, renunciou aos trabalhos.


Andou desesperado, ao ponto de ter visões, como a dum barco onde andava a sua irmã. Banhava-se em lama e perdia o sentido da vida. Quando "acordou" do transe, pôs mãos à obra e começou a civilizar a ilha, dando-lhe o nome Speranza.

    Encontrou o cão, Tenn, do navio, e praticou as imensas actividades, como se levasse uma vida normal em York ou em qualquer civilização. Organizou uma constituição, cheia de regras e, um dia, descobre indígenas na "sua" ilha, pois auto-intitulara-se governador. Depois de um ritual de matança entre eles, os índios foram-se embora, deixando Robinson numa ilha selvagem, vivendo como numa civilização.
    Cultivou, construiu casas e assistiu a espectáculos do mundo animal. Numa ilha deserta, somente tinha actividades, quase nem descansava. Só reflectia e repousava numa cavidade de gruta descoberta, onde "voltava a ser criança". Até que, de novo, aparecem os índigenas. Desta vez, o condenado escapa e Robinson, num acto de compreensão, ajuda-o a salvar-se. O índio acaba por ficar com Robinson na ilha. Recebe o nome de Sexta-Feira (pois Robinson acolheu-o a uma sexta-feira) e aprende tudo da civilização com Robinson, seu amo e superior. Mas Sexta-Feira não entendia e não queria entender a civilização e Robinson desejava algo mais.
    Num dia, ambos fugiram às obrigações: Robinson foi para a pequena gruta e Sexta-Feira divertiu-se com todos os acessórios de Robinson. Quando Robinson voltou, Sexta-Feira, que fumava, provocou uma explosão na casa construída.
    Todo o trabalho de Robinson foi destruído. Agora, seguiam uma nova vida, a selvagem. Embora relutante, Robinson apercebeu-se de que se sentia melhor, mais jovem. Considerava o índio como um irmão e juntos exploraram a ilha e a natureza. Fizeram cozinhados exóticos (preparados por Sexta-Feira), jogaram como crianças, imitando-se. A magnificiência da Natureza revelou-se e ambos assumiram uma grande amizade. Até Sexta-Feira tinha as suas aventuras.
    Entretanto, chega à ilha um navio chamado Whitebird. Assim, Robinson descobre que estava na ilha há 28 anos, 2 meses e 22 dias! Além disso, tinha 50 anos! Porém, embora Sexta-Feira ficasse maravilhado pelo navio, Robinson decide ficar na ilha.
    No dia seguinte, Sexta-Feira desaparece, pois refugiara-se no barco. Em troca, Robinson encontra o grumete do Whitebird. Sendo natural da Estónia, Robinson dá-lhe o nome de Domingo, dia das festas, risos e dos jogos.
Categorias da Narrativa

Para te preparares para o teste...

I
Recorda a obra “ Sexta-Feira ou a Vida Selvagem” e responde de forma sintética às seguintes questões:

1. Como se chama o autor do livro?
2. Qual o erro fatal que Robison cometeu?
3. Como se chamava a ilha deserta?
4. O que é que foi iniciado ao milésimo dia do calendário local?
5.Como é que Robison resolveu o problema dos ratos?
6. Que designação se dá ao relógio?
7. Quem era a personagem que Robison chamava de Domingo?
8. Como se chamava o navio que quebrou o isolamento da ilha?


II
Responde agora de forma desenvolvida e correcta:

1. Relaciona o nome do barco -EVASÃO- com a finalidade da sua construção.
2. A explosão na ilha é um acontecimento muito importante no desenrolar desta narrativa. Explica essa importância.
3. Caracteriza o índio Sexta-Feira atendendo a: retrato físico; carácter; relacionamento com Robison; relação com os animais.


III
1. Explica o sentido das seguintes palavras: enfadonho; tépida; caos; bizarro.

2. Substitui a parte sublinhada pela forma adequada do pronome pessoal e escreve de novo a frase:
a) travámos a batalha com todo o fervor.
b) havia de experimentar outras aventuras.
c) quando contares a história à tua irmã.

3. Conjuga o verbo estar no pretérito perfeito do modo indicativo, nas 1ª, 2ª e 3ª pessoas do plural.

Para te divertires...



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

"SEXTA-FEIRA OU A VIDA SELVAGEM" DE MICHEL TOURNIER- OS SÍMBOLOS



  1. ILHA
  • Lugar de silêncio e de paz
  • Refúgio
  • Lugar do sonho e da evasão

  1. BARCA
  • Símbolo da viagem / salvação / Vida

  1. VIAGEM
  • Busca da verdade
  • Busca da paz
  • Descoberta do bem-estar interior

  1. ÁGUA
  • Fonte de vida
  • Meio de purificação

  1. EVASÃO
  • Arca de Noé (p.45 “ficou a flutuar tão alto como as montanhas depois de ter chovido durante  40 dias e 40 noites”)

  1. WHITEBIRD
  • “pássaro branco” – liberdade, emancipação

  1. BARCOS
  • Fuga
  • Busca da felicidade e da paz
  • Desejo de realizar o sonho e concretizar os objectivos pessoais

  1. SPERANZA
  • Nome dado à ilha – esperança ansiosa e persistente de que não tardaria a aparecer um navio que o salvasse daquele isolamento ou então o desejo de sobrevivência.

"Sexta-Feira ou a Vida Selvagem" de Michel Tournier - Divisão da Narrativa


  1. Isolamento (Capítulos I – XII)
·      Naufrágio
·      Dados biográficos de Robinson
·      Descrição da ilha
·      Tentativas frustradas para sair do Isolamento
·      Modo de sobrevivência de Robinson (civilização da ilha)

  1. O companheiro (Capítulos XIII – XVIII)
    • Caracterização de Sexta-Feira
    • Relação entre Robinson e Sexta Feira
    • Modos de vida / aprendizagem de Sexta-Feira

  1. A explosão (Capítulos XIX – XXXIII)
    • Descrição do momento da explosão
    • Consequências
    • “Nova vida” dos dois companheiros (ensinamentos a Sexta-Feira)

  1. A escolha (Capítulo XXXIV)
    • Barco à vista
    • Tempo de permanência na ilha
    • Opção definitiva

  1. Uma nova etapa (Capítulo XXXV)
·      Novamente só…
·      O grumete…
·      Uma nova etapa...

ESTUDO DA OBRA "SEXTA-FEIRA OU A VIDA SELVAGEM" DE MICHEL TOURNIER

Para a preparação do teste... 

EXPLORAÇÃO TEXTUAL

CAPÍTULO I

(pp.9-10)

Robinson deixara em york, a mulher e dois filhos
Objectivo da viagem – organizar trocas comerciais proveitosas entre o o seu país e o Chile – Ambiente sócio-económico

Comerciante, corajoso e aventureiro (caracterização psicológica).

Algumas semanas antes…

Virgínia – contornava o continente americano – contorna o cabo Horn – rumava para Valparaíso (Local do pretendido desembarque)

Referências temporais

“…fim da tarde de 29 de Setembro de 1759…” – Século XVIII

Referências espaciais

“… região do arquipélago de Juan Fernandez…costas do Chile…”

Presságios…

1.    “fogos de Santelmo”

2.    “… rabanada de vento rebentara uma das velas…”

3.    “Nesse momento (referência temporal), a lanterna suspensa…” foi “estilhaçar-se”…

4.    “… forte corrente de ar…”

5.    “…aquele ficara completamente imóvel… devia estar encalhado…”

6.    “…vaga gigantesca” (adjectivo – valorização da dimensão da tempestade)

7.    “… quando um choque formidável abalou todo o navio.”

·      Quando – conjunção temporal

·      Abalou – abalar: pretérito perfeito do Indicativo; 1ª conjugação.

Naufrágio

“Onda veio lamber-lhe os pés…” - personificação


CAPÍTULO II

(pp. 11-12)

Robinson – único sobrevivente e avista ao longe, de uma praia, o Virgínia (destroços).

“Uma onda … veio lamber-lhe os pés.” – personificação

“Gaivotas negras e brancas…” – dupla adjectivação

“A praia … peixes mortos, conchas quebradas e algas negras.” – enumeração

DESCRIÇÃO

Robinson “embrenhou-se na floresta”. – embrenhar-se

“Ilha deserta” – SOZINHO

“Bode” – Não ataca – selvagem – não está habituado a ver humanos – curiosidade

“..apanhou um ramo … do qual se serviu como bengala…” – ferido, cansado – sobrevivência e adaptação à nova realidade.

Como… - comparação

Pensando que ia atacá-lo…” – Pensar (gerúndio); ir (pretérito imperfeito do indicativo); lo – pronome pessoal, complemento directo.

“acabrunhado tristeza e fadiga” – enumeração

“Deslizou …. e adormeceu” – fraqueza (física); cansaço e desespero (psicológica).

CAPÍTULO III

(pp.14 - 15)

“A sua situação estava longe de estar desesperada...ilha deserta

  • “cadáver do bode” – “cortou um pedaço... pô-lo a assar”
  • “acendeu uma fogueira” (aquecimento – chamar a atenção de algum navio que passasse por acaso ao largo da ilha)
  • “mastro na areia”
  • “molho de lenha a arder”
  •  

    ALERTA

    “alimentava-se (sobrevivência), ao acaso... ao terceiro dia...” (referência temporal)

    CAPíTULO IV

    (pp. 16-18)

    Visitar os destroços do Vírginia –

    ·     desordem;

    ·      encontrou comida;

    ·     descobriu quarenta barris de pólvora que transportou na sua jangada para terra (o capitão não lhe dera a conhecer, certamente para não o assustar)

    ·     descobriu o barril de tabaco

    ·     encontra a Bíblia… para o proteger (religiosidade)



    INíCIO DA CONSTRUÇÃO DE UMA EMBARCAÇÂO – EVASÃO


    CAPíTULO V
    (pp.19 – 21)

    ·     construção e conclusão do EVASÂO (técnicas inventadas com materiais da ilha) – LANÇAR O EVASÂO AO MAR – PROBLEMA? ERRO FATAL

    ·     “Fúria e cólera obscureceram-lhe a razão” (caracterização psicológica de Robinson) – Novas tentativas, mas RENUNCIOU – DESESPERO.

    CAPíTULO VI

    (pp.22 – 25)

    • “Nas horas mais quentes do Verão...” (referência temporal)
    • “DESENCORAJADO PELO FRACASSO DO EVASÃO...” – triste e cansado – imita os animais, deitando-se na lama fresca.
    • Alucinações  - cérebro doente (alucina com a família – sentimentalista; saudosista)
    • “procurando desemaranhar a barba e os cabelos, que pareciam a máscara de uma animal” (caracterização física)



    CONCLUSÃO: “Era necessário recuperar o domínio de si próprio... encaminhou-se para a floresta” – MUDAR DE VIDA



    CAPíTULO VII

    (pp.26 – 30)



    • Exploração da ilha
    • Gruta – refúgio e abrigo
    • Novas descobertas – tinta para escrever...
    • Desenhou o mapa da ilha – nomeou SPERANZA (Esperança)
    • Cria um rebanho e cultiva um campo – civiliza a ilha / ilha selvagem
    • Trabalho – fuga ao desespero e ao desencorajamento
    • Encontra TENN –  cão do VIRGÍNIA (ALEGRIA)
    • Habitua-se (de novo) a vestir-se de forma elegante e civilizada
    • Construção de um relógio – CLEPSIDRA – e de um CALENDÁRIO

    CAPíTULO VIII

    (pp.31 – 36)
    Quando (conjunção temporal ) o calendário já tinha mil dias gravados , decidiu dar leis à ilha Speranza” - CONSTITUIÇÃO DA ILHA SPERANZA

    • “…uma nuvem de fumo branco que se erguia no ar … fogueira acesa para aqueles. Seriam visitantes?”
    • “Uns quarenta anos estavam de pé… Robinson reconheceu… os temíveis araucanos  da costa do Chile…”
    • “Tratava-se de uma feiticeira encarregada de descobrir… causador de uma desgraça qualquer que atingira a tribo… escolheu a vítima” (descrição)
    • “…homem tão cruelmente sacrificado “

    ASPECTOS VIVÊNCIAIS – CULTURA ARAUCANA

    “Durante os meses seguintes, Robinson construiu à volta da casa e da entrada da gruta uma vedação com ameias cujo acesso era defendido por um fosso … defensor da fortaleza”  - DEFESA /MEDO

    CAPÍTULO IX

    (pp.37 – 38)

    Abundância de cereais – problema – luta contra os ratos.

    CAPÍTULO X

    (pp.39-40)



    CAPÍTULO XI

    (pp.41-42)

    “Robinson não parava de organizar e civilizar a sua ilha…”



    CAPÍTULO XII

    (pp.43-45)

    Gruta – “guardar o que tinha de mais precioso…” – refúgio

    Lembranças  - ANALEPSE

    CAPÍTULO XIII

    (pp.46-49)

    • “desceu à cavidade da gruta … paz maravilhosa da sua infância” – lugar de paz e intra-uterino
    • Lembranças (analepse)– “…com lágrimas nos olhos, voltou a descer ao fundo da gruta…”
    • “… surpresa e medo: uma fina coluna de fumo erguia-se no céu…” -  segunda vítima
    • Índio em fuga – tiro disparado por Robinson – Indío mostra submissão.

    CAPÍTULO XIV

    (pp.50-51)

    “Robinson e o índio passaram a noite atrás das ameias da fortaleza com o ouvido atento…” – vigia / alerta

    Costumes do índio

    Evasão – destruído pelas térmitas

    CAPÍTULO XV

    (pp.52-55)

    • Robinson dá um nome ao Índio – SEXTA-FEIRA (“…dia em que o acolhera”)
    • “Sexta-Feira aprendera a falar inglês…”
    • Robinson – CONTENTE (manda alguém trabalhar – paga a Sexta-Feira com moedas -  e ensina a civilização a Sexta-Feira)
    • Adaptação de Sexta –Feira
    • Sexta-Feira soluciona problemas – aculturação
    • Construção de uma piroga



    Trabalho de Pesquisa

    Caracterização de Sexta-Feira e processos de adaptação e aculturação.



    CAPÍTULO XVI

    (pp.56-58)

    Caracterização de Sexta-Feira



    CAPÍTULO XVII

    (pp.59-61)

    • Robinson volta à gruta
    • O índio sente feliz e livre
    • Ao salvar Tenn, Sexta-Feira seca a cultura de arroz.

    CAPÍTULO XVIII

    (pp.62-63)

    • Robinson remedeia o que o índio fez durante 36 horas
    • Sexta-Feira fabrica uma boneca de palha para não estar sozinho
    • Robinson encontra o índio disfarçado de homem-planta.

    CAPÍTULO XIV

    (pp.64-65)

    • Robinson finge que é governador da ilha
    • Sexta-Feira finge que trabalha arduamente
    • O índio descobre o esconderijo onde Robinson guardava o barril de tabaco- fuma, às escondidas “certamente (Robinson) o puniria com severidade”.
    • Robinson chega mais cedo – pega no chicote
    • Sexta-Feira atira o cachimbo par o fundo da gruta – barris de pólvora – EXPLOSÃO
    • Robinson perde os sentidos e Tenn morre (morre um elemento civilizacional)


    CAPÍTULO XX

    (pp.66-67)

    Destruição  (descrição) – “panorama de desolação”


    CAPÍTULO XXI
    (pp.68-70)
    • Vida dos habitantes torna-se diferente .
    • Sexta-Feira  descansa mais “…longo período de sestas…”
    • Robinson … transformava-se completamente… não tinha a aparência de general.
    • Passa a fazer exercício físico – VIDA SAUDÁVEL.
    • Aprende com Sexta-Feira a viver numa ilha deserta
    • Relacionamento com Sexta-Feira: escravo – liberdade total

    CAPÍTULO XXII
    (pp.71-72)
    Ensinamentos do Índio

    CAPÍTULO XXIII
    (pp.73-74)
    • Sexta-Feira e Robinson discutem pela primeira vez – liberdade de Robinson
    • Construção dos bonecos – cópias de Robinson e de Sexta –Feira – “…todo o mal que os dois amigos podiam fazer um ao outro … faziam-na à cópia do outro”
    • Trocam amabilidades

    CAPÍTULO XXIV
    (pp.75-76)
    • O índio inventa um novo jogo – inversão dos antigos papéis
    • Robinson sente remorsos por ter sido um “amo severo”

    CAPÍTULO XXV
    (pp.77-78)
    Sexta –Feira propõe uma forma divertida de gastarem a pólvora – fabricam uma pasta inflamável que parecia um candelabro de fogo.

    CAPÍTULO XXVI
    (pp.79-81)
    Sexta-Feira ensina a Robinson uma linguagem metafórica e repleta de criatividade (jogo divertido de adivinhas).

    CAPÍTULO XXVII
    (pp.82-85)
    • “Uma manhã, sexta-Feira acordou com a voz de Robinson…” – MOTIVO?
    • Bando de papagaios invade a ilha : o barulho dos pássaros perturba Robinson, habituado ao silêncio da ilha.
    • “Ensurdecidos com todo aquele barulho…” – Sexta-Feira “Na minha tribo…quanto mais falamos, menos respeitados somos”.
    • “Ensinou a Robinson um certo número de gestos com as mãos que poderiam exprimir as coisas mais importantes”.
    • Papagaios partem, mas continuam a comunicar com os gestos das mãos.

    Tarefa: inventar/desenhar um gesto com as mãos que transmita uma mensagem que apele à harmonia/amizade entre os vários elementos da turma.

    CAPÍTULO XXVIII
    (pp.86-92)
    • Sexta-Feira diverte-se a enfrentar e a lutar com os bodes selvagens.
    • Encontra ferida uma cabra a quem dá o nome de ANDA (tornam-se inseparáveis)
    • A cabra começa a ser assediada por Andoar (rei dos bodes)  o que provoca um imenso sentimento de perda
    • Sexta-Feira e Andoar lutam – desvantagem de Sexta-Feira – “Sexta-feira viu-se forçado a ficar na cama durante vários dias”
    • Sexta-Feira quer recuperar Anda  e pretende desafiar Andoar
    • Luta com o animal – caem num precipício.

    CAPÍTULO XXIX
    (p. 93)
    • Andoar morre para salvar Sexta-Feira.



    CAPÍTULO XXX
    (p. 94)
    • “Andoar vai voar” – Sexta-Feira prepara a pele do bode  para que possa “voar”.

    CAPÍTULO XXXI
    (pp.95)
    • “Desde a mais tenra infância que Robinson tinha vertigens… Por isso, todas as manhãs se esforçava por subir a uma árvore para vencer o medo”.
    • “Sexta-Feira cumprira a sua misteriosa promessa: fazer voar Andoar”

    CAPÍTULO XXXII
    (pp.96-97)
    • “A parte da tarde foi consagrada à pesca com o papagaio, tal como ainda é praticada nas ilhas do arquipélago de Salomão”.

    CAPÍTULO XXXIII
    (pp.98-99)
    • Construção de uma harpa-eólica com a cabeça de Andoar.
    • “Andoar-voador e Andoar-cantor pareciam assim reunidos na festa …” – os dois companheiros e Anda observam o espectáculo.

    CAPÍTULO XXXIV
    (pp.100-106)
    Chegada do Whitebird – “Pássaro branco” (liberdade, ânsia de emancipação)

    Que alterações provoca a sua chegada?
    a)   Robinson recusa a oportunidade de partir no Whitebird pela incompatibilidade que sentia relativamente à civilização, para ele já tão distante. Dá prioridade à vida saudável, livre e feliz em contacto permanente com a natureza. Sente-se incapaz de voltar ao mundo civilizado.
    b)   Sexta-Feira opta por sair da ilha, no whitebird, pela sedução e fascínio que as actividades marítimas exerciam  nele.
    c)    Jean procura a liberdade e o bem-estar ao ficar na ilha.

    CAPÍTULO XXXV
    (pp.107-111)

    ·      Sexta-Feira parte no whitebird e Robinson fica desesperado;
    ·      Teme pelo futuro de Sexta-Feira na civilização;
    ·      Robinson decide terminar os seus dias na gruta: “refúgio final”
    ·      Encontra o grumete;
    ·      Jean relata a forma como o índio saiu da ilha;
    ·      Entusiasmado com o novo companheiro, inicia uma nova vida na ilha e baptiza o grumete de Domingo – dia das festas.
     

    terça-feira, 23 de novembro de 2010

    Ler é sonhar pela mão de outrem.
    Fernando Pessoa, Livro do Desassossego

    Resumo “Sexta-Feira ou uma Vida Selvagem”

    Capítulo 1
    Robinson ia num navio chamado Virgínia. Numa noite surgiu uma tempestade. No meio da tempestade, um choque formidável abalou todo o navio, a vaga gigantesca caiu sobre o convés e limpou tudo o que havia lá dentro.
    Capítulo 2
    Quando Robinson acordou estava numa praia. Depois de andar bastante apercebeu-se que estava numa ilha deserta.
    Capítulo 3
    Ele encontrou uns abutres a comer um bode morto. Ele afugentou os abutres, pegou no bode e levou-o. Depois fez uma fogueira e assou o bode. Então lembrou-se que podia deixar a fogueira acesa e também pegou em galhos e ervas secas e pôs dentro de um eucalipto cujo o tronco estava oco e pô-lo a arder, assim via-se a quilómetros de distância para se passa-se uma navio parar.
    Depois disso os abutres andavam sempre atrás dele por causa do bode.
    Capítulo 4
    Ronbinson cansou-se de esperar, então começou a construir um barco que baptizou com o nome de Evasão.
    Capítulo 5
    Quando acabou a construção do barco decidiu colocá-lo na água para ver se podia embarcar.
    Mas o barco estava muito longe do mar, ele tentou empurrá-lo, mas não conseguiu.
    Capítulo 6
    Um dia viu um barco e foi atrás dele, mas descobriu que aquilo tudo era uma ilusão.
    Capítulo 7
    Ronbinson um dia encontrou o Tenn, o cão que vinha no Virgínia e admirou-se por não o ter encontrado antes.
    Ele decidiu construir a sua própria casa, e construiu. No final fez um relógio de água e um calendário. 
    Capítulo 8
    Quando chegou ao milésimo dia do calendário, ele decidiu dar leis à ilha.
    Ele viu um fumo e foi ver o que era, então viu índios. Esses índios vieram em direcção à ilha e deixaram lá os restos do índio que cortaram e puseram a queimar.
    Depois daquele sucedido Robinson temeu que pode-se haver invasores, então, fez um fosso à volta da casa e várias armadilhas.
    No final de cada dia ia fazer a ronda e depois voltava para casa e fechava a ponte.
    Capítulo 9   
    Quando Robinson colheu os cereais os ratos multiplicaram-se, porque tinham que comer. Mas ele construiu ratoeiras. Assim matou muitos ratos.
    Numa noite pôs cereais atrás de uma duna. Os ratos cinzentos começaram a lutar com os ratos negros, no dia seguinte todos os ratos negros estavam mortos.
    Capítulo 10
    Robinson pegou num espelho e reparou que não conseguia sorrir. Depois olhou para o Tenn e parecia-lhe que ele lhe estava o sorrir.
    Capítulo 11
    Robinson passava o dia a trabalhar e às vezes perguntava a si próprio para quê que servia aquilo tudo e para quem.
    Capítulo 12
    Num dia resolveu explorar a gruta, quando chegou ao final da gruta só via luz branca, então, resolveu voltar para trás. Quando chegou lá fora estava cheio de frio e foi a correr para casa.
    Capítulo 13
    Robinson apercebeu-se que se aproximava alguém da ilha. Então, pegou numa espingarda e no óculo e foi pela floresta em direcção à praia, quando chegou lá viu uns índios a matar outro índio, mas esse conseguiu fugir e veio em direcção a Robinson, porque o tinha visto.
    Tenn ao ver ladrou, então, Robinson amarrou-lhe o focinho. Ele pegou na espingarda e estava a apontar para o primeiro perseguidor, quando ia a disparar Tenn abanou-o e o tiro acertou no segundo perseguidor. Depois o primeiro perseguidor foi à beira do segundo perseguidor e fugiu para o barco.
    Capítulo 14
    Robinson no dia seguinte levou o índio até ao Evasão, porque pensava que dois homens já conseguiam transportar o Evasão. Quando chegaram lá o barco já estava podre da humidade, as giestas já o tinham invadido e as termias já o tinham ruído completamente.
    Capítulo 15
    Robinson decidiu dar um nome ao índio, e passou a chamar-lhe Sexta-Feira.
    Sexta-Feira sabia fazer o que Robinson fazia.
    Robinson começou a pagar a Sexta-Feira com o dinheiro que encontrou nos restos do Virgínia. Assim Sexta-Feira comprava comida suplementar, objectos e meio-dia de folga.
    Sexta-Feira também montou armas que usavam na sua terra para se defenderem. Assim Robinson e ele montaram essas armas para se defenderem na ilha dos ladrões.
    Capítulo 16
    Robinson viu fumo na praia i foi ver o que era. Quando lá chegou viu        Sexta-Feira a queimar uma tartaruga, assim a tartaruga saia da carapaça, e a carapaça servia de escudo.
    Capítulo 17
    Ao meio da noite Robinson acordou e não dormiu mais, então, teve a ideia de sair para fora.
    De manhã quando Sexta-Feira e Tenn acordaram Robinson não se encontrava lá. Então, Sexta-Feira pegou no cofre e foi para o nordeste da ilha, lá tinha cactos e cactáceas. Ele pegou nos tecidos e pulseiras e enfeitou os cactos e as cactáceas.
    No arrozal Tenn atirou-se para lá, para apanhar uma pedra. Ele estava quase a afogar-se, então, Sexta-Feira esvaziou o arrozal e essa colheita estava perdida.
    Tenn saiu do arrozal e ficou a sacudir-se enquanto Sexta-Feira se dirigia para a floresta.
    Capítulo 18
    Quando Robinson saiu da gruta Tenn estava à sua espera lá fora. Eles não sabiam de Sexta-Feira, então, foram à procura dele na floresta virgem, lá encontraram-no. Ele estava todo sujo de suco de genipapo e foi a fugir em direcção ao mar para se lavar.
    Capítulo 19
    A vida deles voltou ao normal.
    Sexta-Feira estava na gruta a fumar um cachimbo quando ouviu ladrar e um chicote. Ele lembrou-se que era Robinson e Tenn e que Robinson se apercebeu do desaparecimento do pequeno barril de tabaco.
    Quando ia para fora atirou o cachimbo contra os quarenta barris de pólvora. Quando chegou perto de Robinson esse ergue o chicote, e ao mesmo tempo os barris de pólvora rebentaram.
    Capítulo 20
    Quando Robinson acordou Sexta-Feira estava à beira dele.
    Estava tudo destruído e Tenn tinha morrido.
    Robinson e Sexta-Feira feira foram-se lavar ao mer, porque estavam todos sujos de lama e no fim comeram ananás selvagem.
    À noite estavam encostados a um cedro a ver se conseguiam dormir quando ouviram um barulho e viram um cedro a cair.
    Capítulo 21
    Robinson e Sexta-Feira começaram a fazer flechas e a atirá-las.
    Robinson descobriu que Sexta-Feira mão fazia aquilo tudo para cumprir objectivos, mas sim para se divertir.
    Capítulo 22
    Sexta-Feira ensinou a Robinson a assar galinha como se fosse assada no forno, cozer carne recheada com peixe, a fabricar açúcar e caramelo.
    Capítulo 23
    Robinson e Sexta-Feira zangaram-se. Depois Sexta-Feira fez um boneco que era a cópia de Robinson e, então, fizeram as pazes.
    Robinson fez uma estátua de Sexta-Feira. Assim quando estavam com raiva um do outro batiam no boneco.
    Capítulo 24
    Sexta-Feira inventou um novo jogo que era de trocarem a identidade. Sexta-Feira passava a ser Robinson e Robinson passava a ser Sexta-Feira, mas a cena preferida dos dois foi quando Robinson salvou Sexta-Feira.
    Capítulo 25
    Um dia Sexta-Feira encontrou um barril de pólvora e depois o outro.
    Pegou numa manada de pólvora e atirou para a fogueira, a chama da fogueira ficou verde a brilhar.
    Eles juntaram a pólvora com resina. E assim quando não conseguiam dormir ponham essa mistura numa árvore morta, acendiam-lha e a árvore parecia ouro a brilhar.
    Capítulo 26
    Robinson mostrou objectos a Sexta-Feira e disse-lhe como é que se pronunciavam.
    No fim começaram a dizer adivinhas um ao outro.
    Capítulo 27
    Apareceram papagaios na ilha que imitavam Robinson e Sexta-Feira. Então, Sexta-Feira sensinou a Robinson gestos para comunicarem.
    Um dia os papagaios foram-se embora e eles poderam falar, porque já não tinham os papagaios a imitá-los.
    Capítulo 28
    Sexta-Feira uma cabra alejada. Ele corou-lhe e passou a chamar-lhe Anda. Desde o sucedido ela passou a andar sempre atrás de Sexta-Feira.
    Anda desapareceu. Então, Sexta-Feira sabia que foi Andoar. Ele foi desafiá-lo e caiu nas rochas e aleijou-se. Depois pôs-se em cima de Andoar, mas ele não parava qieto. Então, tapou-lhe os olhos, mas mesmo assim não parou quieto e acabaram por cair.
    Capítulo 29
    Robinson viu tudo, então, foi ao precipício por um atalho que conhecia. Quando lá chegou o Andoar estava morto, mas Sexta-Feira não.
    Sexta-Feira apareceu-lhe por trás a rir com o ombro caído e Anda atrás dele.
    Capítulo 30
    Robinson tirou a pele a Andoar. Lavou-a, raspou-a, esticou-a e depois poliu-a.
    Capítulo 31
    Robinson decidiu perder as suas vertigens.
    Um dia subia a uma das maiores árvores da ilha. Quanto mais subia, mais o tronco vibrava. Só que cometeu um erro terrível, olhou para baixo.
    Capítulo 32
    Sexta-Feira fez um papagaio com a pele de Andoar e pô-lo a voar.
    Capítulo 33
    Sexta-Feira construiu uma harpa eólica. Mas tinha pouco vento, quando veio uma tempestade Sexta-Feira pô-la na árvore e fazia um barulho terrível.
    Capítulo 34
    Um dia apareceu um navio que se chamava Whitebird. Robinson e Sexta-Feira foram para dentro, almoçaram e podia ir para Inglaterra.
    Robinson decidiu não ir, porque na ilha sentia-se jovem e em Inglaterra ia se sentir velho, porque já tinha cinquenta anos.
    No dia seguinte de manhã o Whitebird iria partir para Inglaterra.
    Capítulo 35
    Robinson quando acordou não viu Sexta-Feira. Então, foi procurá-lo e não o encontrou.
    Ao procurar Sexta-Feira encontrou o grumete do Whitebird que se chamava Jean.
    Ele disse a Robinson que Sexta-Feira foi no Whitebird.
    Robinson passou a chamar-lhe Domingo e que para ele Jean iria ser sempre o filho do Domingo.