quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A Banda Desenhada em estudo...


BANDA DESENHADA 

A Banda Desenhada, BD ou Histórias aos Quadradinhos é uma forma de arte sequencial que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados géneros e estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em jornais e revistas.

Vamos recordar a Banda Desenhada

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Plano de trabalho para Estudo Acompanhado e Língua Portuguesa

Por razões de saúde, não vou poder estar convosco):, pelo que vos deixo uma proposta de trabalho que deverá ter continuidade na aula de Língua Portuguesa de quarta-feira, dia 19 de Janeiro.
Deste modo, deverão manter os grupos de trabalho das aulas de Língua Portuguesa, sendo que, em Estudo Acompanhado, terão de ajustar os grupos, para que na aula de quarta-feira, os vossos restantes colegas se juntem a vós... e sem confusões, percebido?

Plano de Trabalho para Estudo Acompanhado (dia 18 de Janeiro) e Língua Portuguesa (dia 19 de Janeiro):


I.  Reler no blogue os dois últimos documentos inseridos sobre o diário;
II. Tendo por base a parte final da obra "Sexta-Feira ou a Vida Selvagem" de Michel Tournier, elaborar de forma original e criativa um diário, em que Robinson escreve sobre o que se terá passado durante uma semana,  após ter ficado sozinho na ilha com Domingo.

"Robinson sentia que a vida e a alegria o penetravam novamente, dando-lhe redobradas forças. Sexta-Feira ensinara-lhe a vida selvagem e partira. Mas robinson não estava só. Tinha agora aquele irmãozinho, cujos cabelos - tão vermelhos como os seus- começavam a relampejar ao sol. Uma vida nova ia começar, tão bela como a ilha que despertavana bruma aos seus pés.
- Como te chamas? - perguntou Robinson ao grumete.
- Chamo-me Jean Neljapaev. Nasci na Estónia. (...)
E, para mim, serás sempre o filho do domingo".


Nota1: No texto criado, poderão ser introduzidas informações novas e enriquecedoras do vosso texto;
Nota 2: Não esquecer a sucessão dos dias. Ex: Dia 1... hora ... Local...; Dia 2....
Nota 3: Para a Aula de Língua Portuguesa, deverão ser trazidos materiais para a elaboração da capa do diário, imagens (se quiserem valorizar o vosso trabalho) ou outros documentos para inserir no diário que considerem importantes, criativos e originais.

Alguns exemplos...
"Diário de Anne Frank"

"Diário de um Banana"


 O Diário é, desde sempre, uma das técnicas de escrita mais utilizadas pelo homem. O seu tom pessoal foi o escolhido por diversos autores.
 
Agora, mãos à obra e vontade para trabalhar com afinco! Qual será o melhor diário? 
Surpreendam-me...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Exemplo de uma página de um diário...

sábado, 22 de setembro de 2007


Folha de Diário dum Viajante


Estive agora mesmo sondando a infinita linha que separa o mar dos céus. Ali nesse ponto do convés onde a proa perfura o horizonte em investidas sucessivas e espalha os seus avanços em espumas a desfazer-se nos salpicos de lábios que o sol tem vindo a salgar no decurso de toda uma vida de mar.
Durante um instante fechei os olhos e revi-me na alegria das ilhas encontradas, na miséria e solidão dos naufrágios, no desespero da viagem perdida e no alívio final do resgate. Muitas vezes a nado, numa fuga suicida para a frente, a caminho do abismo que todos sabemos existir onde o mar acaba.
E passei todas as vezes por esse portal, por onde apenas se passa uma vez, que não tem retorno e que termina na vertigem da queda miserável onde morro e renasço em voo no grito da gaivota de céu que me acorda novamente da sesta, já a bordo de novo navio...
Agora, sentado à mesa de caneta na mão, saboreio o amargo duma bebida forte que detesto e faço uma careta de desagrado.
- Porque é que temos esta incontornável sina fazer as coisas erradas mesmo sabendo o amargo que nos deixam? Porquê este precisar de querer sempre de engolir todo o mar?
-Não nos basta com o sabe-lo salgado... -
Aborrece-me este mar chão e calmo. Quero a revolta das suas ondas ansiosas por desfazer o meu corpo, os seus ventos a rasgar as velas, a aflição de sentir nas tábuas a ranger e mastros a vergar, toda a tempestade que é a minha alma feita da teia de cordames e fogos fátuos de ilhas flutuantes avistadas nas reverberações cálidas do ar.
Já avistei muitas dessas ilhas, quase todos os homens do mar as avistaram, alguns sem nunca terem visto o mar, outros apenas mar e nunca as ilhas. Nenhum homem jamais lhes pisou o solo por mais ilhas onde tenha naufragado, iludidos com a sua descoberta.
São ilhas afortunadas, que se soltam dos fundos, entram nos sonhos e se desfazem em lágrimas e mar quando acordamos.
A minha sina é procurá-las e avistá-las sem as encontrar, numa viagem que passa, possui-las não possuindo e escutá-las não escutando, ser eterno viajante ansioso por nunca encontrar mais do que a Pessoana procura... 


Que voz vem no som das ondas
Que não é a voz do mar?
É a voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutarmos, cala,
Por ter havido escutar.
E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos,
Que ela nos diz a esperança
A que, como uma criança
Dormente, a dormir sorrimos.
São ilhas afortunadas,
São terras sem ter lugar,
Onde o Rei mora esperando.
Mas, se vamos despertando,
Cala a voz, e há só o mar.

Fernando Pessoa

...Pouso a caneta e volto ao convés de copo na mão.
A viagem continua...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Instruções para escrever um DIÁRIO

Escrever um diário é a melhor maneira de revelar todos os teus pensamentos mais profundos. Agindo como um amigo de total confiança, o diário mantém todos os segredos para si. Ele também pode servir para manter um registo de eventos especiais ou pontos de viragem na vida de alguém. Aprende a maneira correcta de escrever um diário com estas instruções:


  1. Antes de escrever sobre o evento do dia, deve-se mencionar a data e a hora no topo da página. Então, pode-se começar por escrever "querido diário", como se se estivesse a escrever uma carta para alguém que se conhece. Deve-se mencionar tudo o que se faz e todas as experiências quotidianas, incluindo pessoas que se conheceu e interagiu, como foi a interação, sobre tudo e todos os outros acontecimentos do dia.
  2. Ao escrever um diário deve-se ser honesto e verdadeiro. Ser falso, incluindo algo ficcional, derrota o propósito de escrever um diário. Qualquer história de ficção com personagens de ficção não podem estar num livro de memórias ou num diário.
  3. Pode-se incluir na escrita nomes reais das pessoas com quem se interage. No entanto, se não se quiser indicar o nome devido a algumas razões, então deve-se simplesmente usar um código para esses nomes. Isso é muitas vezes preferido por pessoas, porque é a maneira mais segura de escrever todos os tipos de comentários, principalmente os negativos. Há sempre  a possibilidade dos segredos escondidos serem descoberto e ferir os sentimentos dessas pessoas.
  4. Se não houver nada para registar num determinado dia, deve-se escrever a data, hora e uma frase afirmando que nada de novo aconteceu (em todas as páginas para as quais não se tem nada para escrever).
  5. Para fazer o seu diário escrito é interessante adicionar algumas fotos. Qualquer momento especial ou coisa que realmente te inspirou pode ser colado na tua página de diário. Mas sem exageros…
  6. Não se deve deixar que ninguém saiba onde está o diário. É a uma coisa pessoal e deve ser mantido em sigilo e em segredo.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Projecto: Biblioteca de Turma


"Amarguinha tem um irmão" de Tiago Rebelo


     Achei um livro engraçado porque apercebi-me das nossas curiosidades quando somos pequenos e das perguntas que fazemos muitas vezes aos mais velhos.
   É um livro pequeno e de rápida leitura, mas que nos faz pensar como éramos. Gostei e vou voltar a ler mais livros deste autor pois os livros têm imagens e, por isso, ainda os torna mais engraçados.

   Acho que se lerem, vão gostar, como eu gostei, e achar muita piada às perguntas que Amarguinha faz aos pais e o entusiasmo que sente até o irmão nascer. 
Nela reflectimos sobre o nosso passado...
Trabalho elaborado por Márcia Ferreira, turma 8ºC, nº21

Projecto: Biblioteca de Turma



Este livro foi escrito pela Tea Stilton, que é nada mais, nada menos, do que a irmã do famoso escritor de aventuras Gerónimo Stilton. Tea é uma enviada do “Diário dos Roedores” que é o jornal mais famoso da Ilha dos Ratos. Ela foi convidada a dar aulas no College Topford, que é o colégio que as Tea Sisters frequentam. 
 O livro fala da continuação da aventura de cinco amigas de diferentes cantos do mundo, que formaram o grupo das Tea Sisters: Collete, Paulina, Pamela, Violet e Nicky.
 
Collete ou Cocô é natural de França, na Europa, adora a moda, tem uma grande paixão por cor-de-rosa e o seu sonho é ser jornalista de moda. Sendo muito trabalhadora, gosta de ajudar os outros mas anda sempre atrasada.

Paulina ou Lina tem como origem o Peru, na América do Sul. É um génio das tecnologias e sonha um dia ser cientista. Adora viajar e conhecer pessoas de todo o mundo. É muito ligada à sua irmã Maria e bastante caridosa, embora um pouco tímida e também trapalhona.

Pamela ou Pam nasceu na Tanzânia, em África. Gosta tanto de piza que era capaz de comer todos os dias, até ao pequeno-almoço, e quer muito um dia tornar-se jornalista desportiva ou mecânica de automóveis. É uma autêntica pacifista, embora seja um pouco impulsiva.

Violet ou Vivi é originária da China, na Ásia. Adora estudar e quer muito vir a ser uma violinista famosíssima. O seu pai é director de uma orquestra e a sua mãe é cantora lírica. É muito decidida e adora conhecer coisas novas, sendo muito sensível e detestando que trocem dela. Se não dormir o suficiente, não consegue concentrar-se.

Nicky ou Nic é natural da Austrália, na Oceânia. Pretende dedicar-se à ecologia, pois adora espaços abertos e a Natureza. Desde que esteja ao ar livre, está sempre de bom humor. Não consegue parar quieta e sofre de claustrofobia

Na sua aventura, as Tea Sisters vão descobrir o que aconteceu a Hans Ratello, que se encontra desaparecido e vão descobrir os mistérios dos subterrâneos do College Topford, onde encontrarão a Câmara do Dragão.

A parte que mais gostei foi quando as raparigas descobriram o mecanismo da Câmara do Dragão com a ajuda de grandes panelões e a mangueira. Também gostei muito quando decifraram o código da inscrição que se encontrava atrás da fonte com a palavra “Dragão” utilizando o lema do College:

A parte que menos gostei, não teve origem num erro do autor do livro, mas sim erro meu, pois li a 2ª parte da história sem ter lido a primeira, o que fez com que não percebesse como tudo começou nem de onde é que apareceram estes mistérios.
Catarina Gaspar Martins, nº6, 8ºC

Uma Carta de S.O.S...

S.O.S.

Não sei para quem estou a escrever, nem como é que irão encontrar esta carta, mas acredito, com todas as minhas forças, que este texto será a minha salvação.

Chamo-me Catarina, sou uma adolescente que está sozinha numa ilha deserta algures no Oceano Atlântico, ao largo do arquipélago de Cabo Verde, e este é o meu pedido de socorro, a minha única forma de pedir ajuda para conseguir sair daqui e regressar ao que todos chamamos civilização.

Esta infeliz aventura começou com o naufrágio do cruzeiro em que viajava, que numa terrível tempestade se destruiu e afundou. Apenas me lembro de estar na água a lutar entre as ondas para conseguir manter-me à superfície, e, infelizmente, sou a única que sobreviveu a este horrível acidente.

Provavelmente, fiquei inconsciente durante a tempestade, pois apenas me lembro de acordar exausta numa praia, deitada na areia e com as ondas a molharem-me os pés. Reparei que estava sozinha, mas precisava de o confirmar. Explorei o terreno, procurei pessoas, habitantes daquele local ou outros sobreviventes, e vi que não existiam casas ou construções e toda a paisagem parecia selvagem e inexplorada.

Cheguei à conclusão que me encontrava numa ilha. Água por todos os lados, sem fuga possível. Não tinha quaisquer ferramentas, não tinha água potável, nem comida, não tinha nada, apenas as roupas que vestia, molhadas e rasgadas. Tive medo, e fiquei desesperada.

Comecei a contar os dias que passara na ilha desde que aqui vim parar e, se as minhas contas estiverem certas, estou aqui à quase setecentos e trinta dias, o que corresponde precisamente a dois anos.

Ao longo de todo este tempo fui aprendendo a sobreviver. Descobri como guardar a água das chuvas para ter o que beber, como abrir cocos para aproveitar o seu leite, como pescar peixe fresco e caranguejos, mas mais importante que tudo, consegui fazer fogo. Demorei várias horas até conseguir fazer lume, friccionando dois paus secos como tinha aprendido em criança nos escuteiros. Só nessa altura comecei a cozinhar o que pescava.

A solidão é assustadora e não ter com quem conversar quase me leva à loucura…

Já não estou tão desesperada como quando aqui cheguei, mas continuo a viver com medo.

Por favor ajudem-me, avisem as autoridades e venham-me buscar! Quero voltar à minha vida!!!!

Até breve,
Catarina

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Uma árvore de Natal repleta de mensagens...

As mensagens de Natal dos alunos do 8ºC permititam a construção de uma árvore onde se fizeram ouvir os ecos da solidariedade, amizade, harmonia e paz.
Um feliz ANO NOVO para todos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Uma carta a Robinson...

Para escreveres uma carta...

Para participares na proposta de trabalho desta semana, relembra a estrutura da carta.