terça-feira, 31 de maio de 2011

FOMOS AO TEATRO...

No passado dia 27 de Maio, fomos ao teatro "O Sonho", em Santos, Lisboa, para assistir à divertida peça teatral "Falar Verdade a Mentir" de Almeida Garrett. Foi uma tarde bem passada...

 A boa-disposição à entrada do teatro...



 Aguardando o início da peça...

No regresso à escola...


TPC: Relatório da visita de estudo.

CONJUGAÇÃO PRONOMINAL... recordar para não falhar!

Regras da articulação de verbos com pronomes.
Quando juntamos pronomes aos verbos, há algumas regras que temos que ter em conta. 
Recordemos:

1 – Quando a forma verbal termina em vogal, o pronome não sofre alterações.

ex: Vi o filme. Vi-o

2 - Quando a forma verbal termina em R, S, ou Z, estas consoantes caem e o pronome pessoal passa a ser: -lo, -la, -los, -las.
exs: 

Vou ver o Luís. Vou vê-lo. 
Tu contas histórias. Tu conta-las. 
Ele faz os trabalhos de casa. Ele fá-los.

3 - Se a forma verbal terminar em M ou em ditongo nasal, o pronome tomará as formas: -no, -na, -nos, -nas.
exs: 

Os alunos viram o filme. Os alunos viram-no.
O João põe o livro na estante. O João põe-no na estante.

4 – Quando a forma verbal estiver no modo condicional, o pronome coloca-se entre o radical do verbo e as terminações verbais (-ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, –iam). 
No entanto, como o radical termina em R, este cai e o pronome ganha um L, tomando as formas: -lo, -la, -los, -las.
exs: 

Eu levaria a bicicleta para a escola. Eu levá-la-ia para a escola. 
Tu convidarias os teus amigos... Tu convidá-los-ias ….

5 - Quando a forma verbal estiver no futuro, o pronome coloca-se entre o radical do verbo e as terminações verbais (-á, -ás, -á, -emos, -eis, –ão). 
No entanto, como o radical termina em R, este cai e o pronome ganha um L, tomando as formas: -lo, -la, -los, -las.
exs: 

Ele entregará a encomenda a tempo.  Ele entregá-la-á a tempo. 
Eles pedirão a prenda à mãe. Eles pedi-la-ão à mãe.

6 – Se a frase estiver na negativa, o pronome vai para antes do verbo, sem sofrer alterações (tal como nalguns casos em que a frase está na forma interrogativa).
exs: 
Ele não levou o livro para a aula.  Ele não o levou para a aula 
Já leste o livro todo? Já o leste todo?

CASOS ESPECIAIS:

Sempre que na frase se encontrem em contacto duas formas de pronome pessoal, complemento directo e indirecto, elas contraem-se formando uma só palavra (em qualquer tempo verbal).

ex: Já li o livro. Posso emprestar-to. ( te o ) Encontraste a peça? Então dá-ma. (me a)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Falar Verdade a Mentir" e o Ideal de Mulher Romântica - Proposta de Trabalho.


Com base no estudo de "Falar verdade a mentir" de Almeida Garrett, realizado nas aulas de Língua Portuguesa, ficámos a compreender melhor as palavras de José Félix, dirigidas a Joaquina:

"José Félix: (...) ficarás mais perfeita do que eu: porque a tua alma de mulher é feita para compreender o meu coração de homem. (...) Oh joaquina, anjo, mulher, sopro, silfo, demónio! (...) oh Joaquina, morrer!(...)" (cena I)

PARA FICARES A SABER MAIS... O Ideal de Mulher Romântica

Mulher é divinizada (mulher-anjo), no entanto, é capaz de provocar dor e sofrimento (mulher-demónio), na medida em que é  sedutora e destrói todos aqueles que encanta.


Toda a poesia romântica, joga com imensos contrastes: 


• a mulher-anjo e mulher-demónio; o céu e o inferno; a salvação e a perdição; a vida e a morte; a alma e o corpo; a plenitude e o vazio; a ventura e a tristeza; a vida e a razão; o fascínio e a destruição;

• Os efeitos contraditórios do amor ;

• O poeta idealista: o anseio do amor puro e ideal; 

• O amor intenso: o amor-paixão; 

• O jogo da sedução; a atracção fatal que conduz o homem à perdição.


Um poema expressivo do amor romântico...
“NÃO TE AMO, QUERO-TE”  
ALMEIDA GARRETT

Não te amo, quero-te: o amor vem da alma.
           E eu na alma – tenho a calma,
           A calma – do jazigo.
           Ai! Não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
           E a vida – nem sentida
           A trago eu já, comigo.
           Ai, não te amo, não!

Ai! Não te amo, não; e só te quero
           De um querer bruto e fero
           Que o sangue me devora,
           Não chega ao coração.

Folhas Caídas, 1853 (excerto)


Contradições no poema:
  • Céu/Terra
  • Luz/Trevas
  • Sonho/Real
  • Amor/Desejo
  • Prazer/Dor
  • Mulher-Anjo/Mulher-Demónio / Mulher Fatal.

Tarefa:
Cria o teu poema / a tua expressão de ideal de "MULHER ROMÂNTICA" ou procura um poema/texto ou imagem que revele este conceito de mulher.


Parabéns, Catarina (8ºC), pela expressividade conseguida no seu trabalho.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CARACTERÍSTICAS DO TEXTO DRAMÁTICO - SÍNTESE

O texto dramático é um tipo de texto que é escrito para ser representado. Normalmente não tem narrador e nele predomina o discurso na segunda pessoa (tu/vós). Além deste tipo de discurso, o texto dramático pressupõe o recurso à linguagem gestual, à sonoplastia e à luminotécnica.
1. É COMPOSTO POR DOIS TIPOS DE TEXTO:

- Texto principal, as falas dos actores. É constituído por:
Monólogo – uma personagem, falando consigo mesma, expõe perante o público os seus pensamentos e/ou sentimentos;
Diálogo – falas entre duas ou mais personagens;
Apartes – comentários de uma personagem para o público, pressupondo que não são ouvidos pelo seu
interlocutor.

- Texto secundário (ou didascálias, ou indicações cénicas) destina-se ao leitor, ao encenador da peça ou aos actores.
O texto secundário é composto:
- pela listagem inicial das personagens;
- pela indicação do nome das personagens no início de cada fala;
- pelas informações sobre a estrutura externa da peça (divisão em actos, cenas ou quadros);
- pelas indicações sobre o cenário e guarda roupa das personagens;
- pelas indicações sobre a movimentação das personagens em palco, as atitudes que devem tomar, os gestos que devem fazer ou a entoação de voz com que devem proferir as palavras;

2. ESTRUTURA INTERNA E EXTERNA

Estrutura externa – o teatro tradicional e clássico pressupunha divisões em actos, correspondentes à mudança de cenários, e em cenas , equivalentes à mudança de personagens em cena.
O teatro moderno, narrativo ou épico, põe de parte estas regras tradicionais de divisão na estrutura externa.

Estrutura interna – uma peça de teatro divide-se em:
Exposição – apresentação das personagens e dos antecedentes da acção.
Conflito – conjunto de peripécias que fazem a acção progredir.
Desenlace – desfecho da acção dramática.

3. PERSONAGENS

Classificação quanto à sua concepção:

- Planas ou personagens-tipo – não alteram o seu comportamento ao longo da acção. Representam um grupo social, profissional ou psicológico);
- Modeladas ou Redondas – evoluem ao longo da acção, as suas atitudes e comportamentos vão-se alterando e, por isso mesmo, podem surpreender o espectador.

Classificação quanto ao relevo:
- protagonista ou personagem principal;
- personagens secundárias;
- figurantes;


TIPOS DE CARACTERIZAÇÃO

Directa – a partir dos elementos presentes nas didascálias, da descrição de aspectos físicos e psicológicos, das palavras de outras personagens, das palavras da personagem a propósito de si própria.
Indirecta – a partir dos comportamentos, atitudes e gestos que levam o espectador a tirar as suas próprias conclusões sobre as características das personagens.

4. ESPAÇO

Espaço – o espaço cénico é caracterizado nas didascálias, onde surgem indicações sobre pormenores do cenário, efeitos de luz e som. Coexistem normalmente dois tipos de espaço:
Espaço representado – constituído pelos cenários onde se desenrola a acção e que equivalem ao espaço físico que se pretende recriar em palco;
Espaço aludido – corresponde às referências a outros espaços que não o representado.

5. TEMPO

Tempo da representação – duração do conflito em palco;
Tempo da acção ou da história – o(s) ano(s) ou a época em que se desenrola o conflito dramático;
Tempo da escrita ou da produção da obra – altura em que o autor concebeu a peça.

6. INTENÇÕES DO AUTOR

Quando escreve uma peça de teatro, o dramaturgo pode ter uma intenção
Moralizadora (distinguir o Bem do Mal);
Lúdica ou de evasão (entretenimento, diversão, riso);
 

Crítica em relação à sociedade do seu tempo); 
Didáctica (transmitir um ensinamento).

quarta-feira, 18 de maio de 2011

PARTICIPA NA CAMPANHA DE RECOLHA DE TAMPAS DE PLÁSTICO

Os meus alunos turma do 9ºC, no âmbito do estudo da unidade temática "L'environnement", na disciplina de Francês, têm o prazer de te convidar a participar na campanha de recolha de tampas de plástico. Os vários ecopontos, elaborados pelos mesmos, encontram-se na sala de professores, no pavilhão central, à entrada da escola e no bar dos alunos. A tua colaboração é preciosa...


Nous sommes éco-citoyens… Nous recyclons!

Fais comme nous!


“Je suis éco-citoyen” 

Campagne de collecte de bouchons en plastique (tampas de plástico)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

ECOS DE POESIA

No passado dia 3 de Maio, na Escola Secundária de S. João da Talha realizaram-se várias actividades no âmbito do Intercâmbio Linguístico entre os alunos da nossa escola e os do "Lycée des Droits de L'Homme" de Guadalupe. Os alunos do PLNM participaram na sessão "ECOS DE POESIA" e no concurso "SUCRÉ OU SALÉ" dinamizados pelos professores desta escola.


UMA MENSAGEM DE BOAS VINDAS AOS ALUNOS DE GUADALUPE... 

A ALEGRIA DO GRUPO "PARADIDDLE" DA ESCOLA EB2,3 CICLOS DE FERNANDO PESSOA QUE ANIMARAM O RECINTO ESCOLAR, PARTICIPANDO NA SESSÃO DE ABERTURA DO EVENTO.

A ACTIVIDADE "ECOS DE POESIA"...

 A DANÇA AO SOM DO POEMA "SER POETA É SER MAIS ALTO" DE FLORBELA ESPANCA, INTERPRETADO POR LUÍS REPRESAS.

 
A ALEGRIA DA TILLER (S. TOMENSE) E DA HADJIJA (AFEGÃ) POR PARTILHAREM E DAREM-NOS A CONHECER A RIQUEZA DOS SEUS PAÍSES E DA SUA CULTURA.

 "SOPHIA DE MELLO BREYNER A RECITAR UM DOS SEUS BELOS POEMAS..."



ENQUANTO VISIONÁMOS "A MAIOR FLOR DO MUNDO" DE JOSÉ SARAMAGO ("SENTADO NA CADEIRA") A ARTISTA - ANA MORGADO - DESENHOU A SUA INTERPRETAÇÃO DA MESMA, PARA OFERECER UMA MENSAGEM DE AMIZADE, PARTILHA E UNIÃO ENTRE OS POVOS, AOS ALUNOS DE GUADALUPE.

NOS JARDINS DA NOSSA ESCOLA, "FLORBELA ESPANCA E SOPHIA DE MELLO BREYNER" DERAM CORPO E ALMA ÀS POETISAS...

 É MUITO GRATIFICANTE PODER CONTAR SEMPRE COM A PRECIOSA COLABORAÇÃO E AJUDA DOS MEUS ALUNOS... UM "OBRIGADA" MUITO ESPECIAL PARA TODOS OS MEUS "MENINOS" DO 8ºC E 8ºD.

FRASE SIMPLES E FRASE COMPLEXA

terça-feira, 10 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

PRODUÇÃO ESCRITA CRIATIVA

TRABALHO DE GRUPO
Relembrando o estudo do texto poético, escolham uma das imagens apresentadas e elaborem um texto no qual constem:

a) um terceto, uma quadra e uma quintilha;
b) rima interpolada e emparelhada;
c) versos soltos ou brancos;
d) um eneassílabo, um hexassílabo e um octossílabo;
e) versos livres;
f) uma anáfora;
g) uma metáfora;
h) uma personificação;
j) uma hipérbole.

BOM TRABALHO
                

Como o mar,

Brilhas no meu olhar,

Como uma estrela infinita.


Não sei se será paixão,

Quando te vejo,

O meu coração bate

Como uma sinfonia desafinada,

Fora de controlo.


Como um diário

Como um livro

Folheio sem compreender

O seu significado.


Cada palavra.

Cada gesto.

Cada sorriso.

Cada olhar.

Faz de mim

Um sem abrigo

Sem lar.


Sem pensar,

Oiço o teu choro

E a tua raiva

Na minha mente a pular.


Uma paixão

Que sufoca o meu coração,

Como uma flor

Abafada pelo mar.


Trabalho realizado por:

Silvia Sousa

Daniela Candeias

Maria Pereira

8ºC


Olho no horizonte sem saber o que me espera
Olho no horizonte sem saber quem era
Olho no horizonte com sentimento

A vida é complicada
Tudo anda à roda
Como uma gota de água
Numa onda agitada

Tudo mudou
Sem eu dar conta
Revoltaste-te contra mim
Sem eu saber porquê
Sais-te da minha vida

O mar é duro
Como uma rocha
A imensidão do prazer
Das ondas rasgar
Nas rochas cobertas de musgo verde
A dançarem para mim
Como bailarinas
Cheias de preconceito e mágoa.
Trabalho realizado por:
Ana Raposeiro
Ana Morgado
8ºC




Sentado num banco,
Num mundo de desespero
E encontrar a alegria,
É tudo o que eu mais quero.

Penso e deparo-me,
Com este mundo de falsidade,
Preferia viver na fantasia,
Do que encarar a realidade.

Para onde vou, e onde estou?
Sou o que fazem de mim,
Não aquilo que sou.

Agora que estou só,
Agora que vejo infelicidade…
Todos as outras recordações –
O teu beijo, o teu toque, o teu olhar –
Haviam desaparecido como resultado do meu desgosto.

A noite vem chegando devagar, sonolenta,
E não sei o que fazer a este medo que me sustenta.

Momentos incríveis que muito gostei,
Que talvez goste ainda,
Eles são a causa, a falta de auto-estima.

Finalmente aparecera um deles que me ajudára,
Declarou que a felicidade, na verdade,
Não era nada.

Por culpa minha, ou tua
Eu separo-me do resto,
Separo-me de ti, mas não deixo o resto.
Trabalho realizado por:
Catarina Martins
David Tomé
João Mendes
8ºC







quinta-feira, 5 de maio de 2011

PROFISSÕES RELACIONADAS COM O TEATRO E ESPAÇOS E OBJECTOS DO ESPECTÁCULO TEATRAL

PROFISSÕES RELACIONADAS COM O TEATRO

 CARACTERIZADOR – trata da maquilhagem e da caracterização dos actores
 CONTRA-REGRA – avisa os actores dos momentos de entrada e saída do palco
 ENCENADOR – encena (põe em cena) o espectáculo teatral
 ADERECISTA – responsabiliza-se pelos adereços (objectos utilizados durante a peça teatral)
 LUMINOTÉCNICO – encarrega-se dos efeitos luminosos do espectáculo teatral
 FIGURINISTA – desenha os figurinos usados pelos actores no espectáculo teatral
 CENÓGRAFO – imagina e realiza o cenário da peça teatral
 ACTOR – representa o papel que lhe foi atribuído na peça teatral
 DRAMATURGO – escreve o texto dramático a ser levado a cena
 SONOPLASTA – encarrega-se dos efeitos sonoros do espectáculo teatral
 ESPECTADOR – assiste ao espectáculo teatral
 PONTO – lê em voz baixa, durante a realização do espectáculo, para auxiliar a memória dos actores.

ESPAÇOS E OBJECTOS DO ESPECTÁCULO TEATRAL

 ADEREÇOS – acessórios utilizados no teatro
 BALCÃO – galeria/avançado, à frente dos camarotes e sobre a plateia
 BASTIDORES – espaço do palco que não é visto pelos espectadores
 BILHETEIRA – guiché onde se compram os bilhetes para um espectáculo
 CAMARIM – gabinete onde os actores se vestem e se caracterizam
 CAMAROTES – pequenos compartimentos dispostos em andares onde se assiste ao espectáculo
 CENÁRIO – decoração do espaço de actuação
 COLUNAS – caixas acústicas para difusão de som
 CORDAS – conjunto de fios para erguer o pano
 FOYER – sala de entrada de um teatro
 GUARDA-ROUPA – conjunto de fatos e de adereços de um espectáculo
 PALCO – plataforma onde se apresenta o espectáculo
 PANO – cortina que separa o palco do público
 PLATEIA – espaço destinado aos espectadores, no pavimento inferior de um teatro
 PROJECTORES – aparelhos para enviar à distância e com intensidade a luz de um foco luminoso

TEXTO DRAMÁTICO


 O texto dramático é o texto que se destina a ser lido e/ou representado. Pode ser escrito em prosa ou em verso e as falas das personagens são introduzidas pelo discurso directo.


A acção é apresentada pelas personagens e situa-se num tempo e num espaço.
Além destes elementos, há ainda elementos paralinguísticos: as indicações cénicas ou didascálias.

O texto dramático, criado pelo dramaturgo, tem como finalidade ser representado, passando, assim, a texto teatral, onde se destaca a função do encenador, o qual interpreta o texto escrito pelo dramaturgo e encena, ou seja, põe em cena o espectáculo teatral.

O texto dramático é constituído por:

1. TEXTO PRINCIPAL – composto pelas falas ou réplicas das personagens, que aparecem em discurso directo, a seguir ao nome de quem as diz, podendo apresentar-se sob a forma de:

a) diálogo: falas entre duas ou mais personagens;
b) monólogo: uma personagem, falando consigo mesma, expõe perante o público os seus pensamentos e/ou sentimentos;
c) aparte: comentários de uma personagem que não são ouvidos pelo seu interlocutor.

2. TEXTO SECUNDÁRIO – composto pelas indicações cénicas ou didascálias, que se destinam ao leitor, ao encenador das peça e aos actores. São compostas:
a) pela listagem inicial das personagens;
b) pela indicação do nome das personagens no início de cada fala;
c) pelas informações sobre a estrutura externa da peça (divisão em actos, cenas ou quadros);
d) pelas indicações sobre o cenário e guarda-roupa das personagens;
e) pelas indicações sobre a movimentação das personagens em palco, as atitudes que devem tomar, os gestos que devem fazer ou a entoação de voz com que devem proferir as palavras.

O texto dramático apresenta 2 tipos de estrutura:

1. ESTRUTURA EXTERNA:
-a) ACTOS: grandes divisões do texto dramático, que correspondem a um espaço. Muda o acto, mudando o cenário.
b) CENAS: quando há entrada ou saída de personagens.

2. ESTRUTURA INTERNA:
- EXPOSIÇÃO: apresentação das personagens e dos antecedentes da acção
- CONFLITO: conjunto de peripécias que fazem a acção progredir
- DESENLACE: desfecho da acção dramática


Para conhecer Almeida Garrett

Em estudo o texto dramático "Falar verdade a mentir" de Almeida Garrett

Ficha de Leitura do Texto Dramático  "Falar Verdade a Mentir"

 de Almeida Garrett


Cena I
1. De onde vem Joaquina e como é que ela caracteriza esse lugar?
Vem do Porto e caracteriza-o com sendo a “segunda capital do reino e a cidade eterna”.

2. Por que motivo Joaquina e José Félix estavam interessados no casamento de Amália com Duarte?
Estavam interessados, porque com o casamento de Amália, Joaquina receberia um dote de cem moedas e, assim, já poderia casar com José Félix.

3. Caracteriza José Félix e indica os processos de caracterização de personagens que te permitiram caracterizá-lo.
José Félix era interesseiro, emigrou, esteve em Paris e é criado particular de um General. Os processos de caracterização foram a caracterização indirecta, porque sabemos que ele é interesseiro, pelas suas palavras “a minha paixão, a nossa felicidade, cem moedas sonantes...”; há a caracterização directa, através da autocaracterização, porque ele caracteriza-se a si próprio, e da heterocaracterização, pois Joaquina disse que ele estava tolo e doido..

Cenas II e III
4. Qual a condição necessária para que o pai de Amália a deixasse casar com Duarte?
Que o Duarte não seja apanhado a mentir.

5. Caracteriza Duarte e indica os processos de caracterização que te permitiram caracterizá-lo.
Duarte é um bom rapaz com juízo e bom coração, nunca diz uma palavra que seja verdade, morgado de raça quase castelhana, mente por hábito sem saber que o faz. Os processos de caracterização de personagens foram a caracterização directa e a heterocaracterização.

6. Resume as mentiras que Duarte conta a Brás Ferreira na cena III.
Duarte diz que tinha uma brasileira rica que queria casar consigo, que espantou ladrões que frequentava a casa do general Lemos e que este lhe oferecera três lugares de primeira ordem, que era director do clube, que tivera uma casa e que a vendera na véspera.

Cenas IV, V e VI
7. O que leva Duarte a mentir?
Duarte diz que as coisas contadas tal como são, não têm graça.

8. Qual foi a artimanha arranjada por José Félix para salvar Duarte?
José Félix disfarçou-se de Sr. Tomás José Marques.

9. Qual a reacção de Duarte à estratégia de José Félix? Justifica a tua resposta com expressões do texto.
Fica admirado e diz «que história será esta?» e «A mim sempre me sucedem coisas! Esta é a mais extraordinária...». Depois, pede-lhe o dinheiro da casa.

Cenas VII, VIII e IX
10. Que mentira inventa Duarte para não ir a casa do General?
Diz que não podia sair de casa, porque esperava que o venham buscar para um duelo.

11. Que estratégia inventa agora José Félix para salvar Duarte?
Disfarça-se de inglês.

Cenas X, XI, XII, XIII e XIV
12. Depois da situação do Inglês estar resolvida, Duarte ia sendo apanhado em mais uma mentira, que tinha dito anteriormente.
12.1- Que mentira era essa?
Duarte tinha dito que tinha um grande almoço preparado.
12.2- Quem o salvou desta vez?
Quem salvou a situação foi a Joaquina.

13. “Vamos ensaiar José Félix no novo papel que tem de representar.”
13.1- A que novo papel Joaquina se refere.
Era que José Félix se disfarçasse de General.
13.2- Achas que haveria necessidade de representar esse novo papel? Justifica a tua resposta.
Não era necessário, porque o General Lemos acabava de chegar.

Cena XV
14. Por que motivo queria o General ralhar com Duarte?
O general queria ralhar com Duarte, porque ele ainda não tinha ido ter com ele para lhe pedir a recebedoria de Santarém.

15. Que combina Brás Ferreira com o General?
Brás Ferreira pede ao General que o ajude a confundir Duarte e que não diga o seu nome.

16. Qual o motivo apresentado por Brás Ferreira para não casar a sua filha com Duarte?
Diz que tinha avisado Duarte que se o apanhasse numa mentira não havia casamento.

Cena XVI
17. Que estratagema inventa Brás Ferreira para desmascarar Duarte?
Brás Ferreira diz que o General era um senhor do Porto que desejava conhecer o General Lemos.

18. Como recomeçam os deslizes de Duarte?
Duarte não reconhece o general e prontifica-se a apresentar aquele senhor ao general.

19. Qual a reacção de Duarte ao saber que estava a falar com o General e que mentira inventa de seguida?
Fica admirado e diz que o General Lemos que ele conhecia era outra pessoa.

20. Qual a condição apresentada por Brás Ferreira para perdoar ao Duarte?
Se o Duarte lhe provasse que o primo do general estava em Lisboa.

Cena XVII
21. Quem aparece para tentar salvar a situação?
Aparece José Félix com uma farda de Brigadeiro.

22. Como o considera Duarte?
Considera-o um querido protector.

23. Que ligação havia entre o falso brigadeiro e o General?
José Félix era criado do General.

24. Quem e de que modo acaba por salvar a situação?
É o Genera que confirma que José Félix era o seu primo coronel Lemos que voltara de Inglaterra

25. Explica as afirmações de Duarte: “Mas é que isso hoje parece um acinte... não invento senão verdades.”
Duarte diz que as mentiras que inventa se transformam em verdades só para o contrariarem.

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