Capítulo1 Robinson ia num navio chamado Virgínia. Numa noite surgiu uma tempestade. No meio da tempestade, um choque formidável abalou todo o navio, a vaga gigantesca caiu sobre o convés e limpou tudo o que havia lá dentro. Capítulo2 Quando Robinson acordou estava numa praia. Depois de andar bastante apercebeu-se que estava numa ilha deserta. Capítulo3 Ele encontrou uns abutres a comer um bode morto. Ele afugentou os abutres, pegou no bode e levou-o. Depois fez uma fogueira e assou o bode. Então lembrou-se que podia deixar a fogueira acesa e também pegou em galhos e ervas secas e pôs dentro de um eucalipto cujo o tronco estava oco e pô-lo a arder, assim via-se a quilómetros de distância para se passa-se uma navio parar. Depois disso os abutres andavam sempre atrás dele por causa do bode. Capítulo4 Ronbinson cansou-se de esperar, então começou a construir um barco que baptizou com o nome de Evasão. Capítulo5 Quando acabou a construção do barco decidiu colocá-lo na água para ver se podia embarcar. Mas o barco estava muito longe do mar, ele tentou empurrá-lo, mas não conseguiu. Capítulo6 Um dia viu um barco e foi atrás dele, mas descobriu que aquilo tudo era uma ilusão. Capítulo7 Ronbinson um dia encontrou o Tenn, o cão que vinha no Virgínia e admirou-se por não o ter encontrado antes. Ele decidiu construir a sua própria casa, e construiu. No final fez um relógio de água e um calendário. Capítulo8 Quando chegou ao milésimo dia do calendário, ele decidiu dar leis à ilha. Ele viu um fumo e foi ver o que era, então viu índios. Esses índios vieram em direcção à ilha e deixaram lá os restos do índio que cortaram e puseram a queimar. Depois daquele sucedido Robinson temeu que pode-se haver invasores, então, fez um fosso à volta da casa e várias armadilhas. No final de cada dia ia fazer a ronda e depois voltava para casa e fechava a ponte. Capítulo9 Quando Robinson colheu os cereais os ratos multiplicaram-se, porque tinham que comer. Mas ele construiu ratoeiras. Assim matou muitos ratos. Numa noite pôs cereais atrás de uma duna. Os ratos cinzentos começaram a lutar com os ratos negros, no dia seguinte todos os ratos negros estavam mortos. Capítulo10 Robinson pegou num espelho e reparou que não conseguia sorrir. Depois olhou para o Tenn e parecia-lhe que ele lhe estava o sorrir. Capítulo11 Robinson passava o dia a trabalhar e às vezes perguntava a si próprio para quê que servia aquilo tudo e para quem. Capítulo12 Num dia resolveu explorar a gruta, quando chegou ao final da gruta só via luz branca, então, resolveu voltar para trás. Quando chegou lá fora estava cheio de frio e foi a correr para casa. Capítulo13 Robinson apercebeu-se que se aproximava alguém da ilha. Então, pegou numa espingarda e no óculo e foi pela floresta em direcção à praia, quando chegou lá viu uns índios a matar outro índio, mas esse conseguiu fugir e veio em direcção a Robinson, porque o tinha visto. Tenn ao ver ladrou, então, Robinson amarrou-lhe o focinho. Ele pegou na espingarda e estava a apontar para o primeiro perseguidor, quando ia a disparar Tenn abanou-o e o tiro acertou no segundo perseguidor. Depois o primeiro perseguidor foi à beira do segundo perseguidor e fugiu para o barco. Capítulo14 Robinson no dia seguinte levou o índio até ao Evasão, porque pensava que dois homens já conseguiam transportar o Evasão. Quando chegaram lá o barco já estava podre da humidade, as giestas já o tinham invadido e as termias já o tinham ruído completamente. Capítulo15 Robinson decidiu dar um nome ao índio, e passou a chamar-lhe Sexta-Feira. Sexta-Feira sabia fazer o que Robinson fazia. Robinson começou a pagar a Sexta-Feira com o dinheiro que encontrou nos restos do Virgínia. Assim Sexta-Feira comprava comida suplementar, objectos e meio-dia de folga. Sexta-Feira também montou armas que usavam na sua terra para se defenderem. Assim Robinson e ele montaram essas armas para se defenderem na ilha dos ladrões. Capítulo16 Robinson viu fumo na praia i foi ver o que era. Quando lá chegou viu Sexta-Feira a queimar uma tartaruga, assim a tartaruga saia da carapaça, e a carapaça servia de escudo. Capítulo17 Ao meio da noite Robinson acordou e não dormiu mais, então, teve a ideia de sair para fora. De manhã quando Sexta-Feira e Tenn acordaram Robinson não se encontrava lá. Então, Sexta-Feira pegou no cofre e foi para o nordeste da ilha, lá tinha cactos e cactáceas. Ele pegou nos tecidos e pulseiras e enfeitou os cactos e as cactáceas. No arrozal Tenn atirou-se para lá, para apanhar uma pedra. Ele estava quase a afogar-se, então, Sexta-Feira esvaziou o arrozal e essa colheita estava perdida. Tenn saiu do arrozal e ficou a sacudir-se enquanto Sexta-Feira se dirigia para a floresta. Capítulo18 Quando Robinson saiu da gruta Tenn estava à sua espera lá fora. Eles não sabiam de Sexta-Feira, então, foram à procura dele na floresta virgem, lá encontraram-no. Ele estava todo sujo de suco de genipapo e foi a fugir em direcção ao mar para se lavar. Capítulo19 A vida deles voltou ao normal. Sexta-Feira estava na gruta a fumar um cachimbo quando ouviu ladrar e um chicote. Ele lembrou-se que era Robinson e Tenn e que Robinson se apercebeu do desaparecimento do pequeno barril de tabaco. Quando ia para fora atirou o cachimbo contra os quarenta barris de pólvora. Quando chegou perto de Robinson esse ergue o chicote, e ao mesmo tempo os barris de pólvora rebentaram. Capítulo20 Quando Robinson acordou Sexta-Feira estava à beira dele. Estava tudo destruído e Tenn tinha morrido. Robinson e Sexta-Feira feira foram-se lavar ao mer, porque estavam todos sujos de lama e no fim comeram ananás selvagem. À noite estavam encostados a um cedro a ver se conseguiam dormir quando ouviram um barulho e viram um cedro a cair. Capítulo21 Robinson e Sexta-Feira começaram a fazer flechas e a atirá-las. Robinson descobriu que Sexta-Feira mão fazia aquilo tudo para cumprir objectivos, mas sim para se divertir. Capítulo22 Sexta-Feira ensinou a Robinson a assar galinha como se fosse assada no forno, cozer carne recheada com peixe, a fabricar açúcar e caramelo. Capítulo23 Robinson e Sexta-Feira zangaram-se. Depois Sexta-Feira fez um boneco que era a cópia de Robinson e, então, fizeram as pazes. Robinson fez uma estátua de Sexta-Feira. Assim quando estavam com raiva um do outro batiam no boneco. Capítulo24 Sexta-Feira inventou um novo jogo que era de trocarem a identidade. Sexta-Feira passava a ser Robinson e Robinson passava a ser Sexta-Feira, mas a cena preferida dos dois foi quando Robinson salvou Sexta-Feira. Capítulo25 Um dia Sexta-Feira encontrou um barril de pólvora e depois o outro. Pegou numa manada de pólvora e atirou para a fogueira, a chama da fogueira ficou verde a brilhar. Eles juntaram a pólvora com resina. E assim quando não conseguiam dormir ponham essa mistura numa árvore morta, acendiam-lha e a árvore parecia ouro a brilhar. Capítulo26 Robinson mostrou objectos a Sexta-Feira e disse-lhe como é que se pronunciavam. No fim começaram a dizer adivinhas um ao outro. Capítulo27 Apareceram papagaios na ilha que imitavam Robinson e Sexta-Feira. Então, Sexta-Feira sensinou a Robinson gestos para comunicarem. Um dia os papagaios foram-se embora e eles poderam falar, porque já não tinham os papagaios a imitá-los. Capítulo28 Sexta-Feira uma cabra alejada. Ele corou-lhe e passou a chamar-lhe Anda. Desde o sucedido ela passou a andar sempre atrás de Sexta-Feira. Anda desapareceu. Então, Sexta-Feira sabia que foi Andoar. Ele foi desafiá-lo e caiu nas rochas e aleijou-se. Depois pôs-se em cima de Andoar, mas ele não parava qieto. Então, tapou-lhe os olhos, mas mesmo assim não parou quieto e acabaram por cair. Capítulo29 Robinson viu tudo, então, foi ao precipício por um atalho que conhecia. Quando lá chegou o Andoar estava morto, mas Sexta-Feira não. Sexta-Feira apareceu-lhe por trás a rir com o ombro caído e Anda atrás dele. Capítulo30 Robinson tirou a pele a Andoar. Lavou-a, raspou-a, esticou-a e depois poliu-a. Capítulo31 Robinson decidiu perder as suas vertigens. Um dia subia a uma das maiores árvores da ilha. Quanto mais subia, mais o tronco vibrava. Só que cometeu um erro terrível, olhou para baixo. Capítulo32 Sexta-Feira fez um papagaio com a pele de Andoar e pô-lo a voar. Capítulo33 Sexta-Feira construiu uma harpa eólica. Mas tinha pouco vento, quando veio uma tempestade Sexta-Feira pô-la na árvore e fazia um barulho terrível. Capítulo34 Um dia apareceu um navio que se chamava Whitebird. Robinson e Sexta-Feira foram para dentro, almoçaram e podia ir para Inglaterra. Robinson decidiu não ir, porque na ilha sentia-se jovem e em Inglaterra ia se sentir velho, porque já tinha cinquenta anos. No dia seguinte de manhã o Whitebird iria partir para Inglaterra. Capítulo35 Robinson quando acordou não viu Sexta-Feira. Então, foi procurá-lo e não o encontrou. Ao procurar Sexta-Feira encontrou o grumete do Whitebird que se chamava Jean. Ele disse a Robinson que Sexta-Feira foi no Whitebird.
Robinson passou a chamar-lhe Domingo e que para ele Jean iria ser sempre o filho do Domingo.
1 – Situe o excerto apresentado no contexto da obra. 2 – Retire do texto as expressões que localizem a acção : a) no espaço b) no tempo 3 – Caracterize o Virgínia.
4 – Indique os motivos que levaram Robinson a empreender a viagem?
5 – Identifique as personagens do texto.
6 - Mostre como há um contraste entre o exterior e o espaço interior do barco.
7 – Identifique os recursos estilísticos presentes nas frases seguintes: 7.1 “(…) como se de um balão se tratasse (…) 7.2 “(…) lá fora rugia o temporal (…)”
8 - Desenhe um mapa e marque: o local do embarque, a rota, o local do naufrágio e o destino final da viagem.
1 – Tome em atenção o primeiro parágrafo do texto:
1.1 – Transcreva um exemplo de narração; 1.2 - Transcreva um exemplo de descrição; 1.3 - Relacione os exemplos anteriores com os tempos em que se encontram as formas verbais; 1.4 - Explique a importância do recurso ao adjectivo na descrição.
2 - Faça a localização espácio-temporal da acção.
3 - A certa altura Robinson encontra um bode que, depois, acaba por matar. 3.1 - Por que motivo o bode não o ataca?
4 - Depois de caminhar algumas horas, Robinson descobre uma gruta. 4.1 - O que havia na sua entrada? Porque decide não a explorar?
5 – Como é que Robinson descobre que está numa ilha deserta?
6 – Qual é a primeira refeição que Robinson come na ilha?
Robinson não poderá nunca voltar ao mundo que deixou. Então, palmo a palmo, edifica o seu pequeno reino. Tem uma casa, fortalezas para se defender e um criado, Sexta-Feira, que lhe é dedicado de alma e coração. Tem mesmo um cão, que envelhece calmamente ao sol de Speranza. A ilha é um pequeno baluarte de civilização e tudo parece ir pelo melhor. A verdade é que todos três se aborrecem. Sexta-Feira nada compreende da organização, das leis, dos rituais que tanto agradam a Robinson. Escapa-lhe a razão de ser dos campos cultivados, dos rebanhos, das fortalezas. Mas então dá-se um acontecimento inesperado. Esta obra é uma versão adaptada de «Vendredi ou Les Limbes du Pacifique», do mesmo autor.