quinta-feira, 5 de maio de 2011

TEXTO DRAMÁTICO


 O texto dramático é o texto que se destina a ser lido e/ou representado. Pode ser escrito em prosa ou em verso e as falas das personagens são introduzidas pelo discurso directo.


A acção é apresentada pelas personagens e situa-se num tempo e num espaço.
Além destes elementos, há ainda elementos paralinguísticos: as indicações cénicas ou didascálias.

O texto dramático, criado pelo dramaturgo, tem como finalidade ser representado, passando, assim, a texto teatral, onde se destaca a função do encenador, o qual interpreta o texto escrito pelo dramaturgo e encena, ou seja, põe em cena o espectáculo teatral.

O texto dramático é constituído por:

1. TEXTO PRINCIPAL – composto pelas falas ou réplicas das personagens, que aparecem em discurso directo, a seguir ao nome de quem as diz, podendo apresentar-se sob a forma de:

a) diálogo: falas entre duas ou mais personagens;
b) monólogo: uma personagem, falando consigo mesma, expõe perante o público os seus pensamentos e/ou sentimentos;
c) aparte: comentários de uma personagem que não são ouvidos pelo seu interlocutor.

2. TEXTO SECUNDÁRIO – composto pelas indicações cénicas ou didascálias, que se destinam ao leitor, ao encenador das peça e aos actores. São compostas:
a) pela listagem inicial das personagens;
b) pela indicação do nome das personagens no início de cada fala;
c) pelas informações sobre a estrutura externa da peça (divisão em actos, cenas ou quadros);
d) pelas indicações sobre o cenário e guarda-roupa das personagens;
e) pelas indicações sobre a movimentação das personagens em palco, as atitudes que devem tomar, os gestos que devem fazer ou a entoação de voz com que devem proferir as palavras.

O texto dramático apresenta 2 tipos de estrutura:

1. ESTRUTURA EXTERNA:
-a) ACTOS: grandes divisões do texto dramático, que correspondem a um espaço. Muda o acto, mudando o cenário.
b) CENAS: quando há entrada ou saída de personagens.

2. ESTRUTURA INTERNA:
- EXPOSIÇÃO: apresentação das personagens e dos antecedentes da acção
- CONFLITO: conjunto de peripécias que fazem a acção progredir
- DESENLACE: desfecho da acção dramática


Para conhecer Almeida Garrett

Em estudo o texto dramático "Falar verdade a mentir" de Almeida Garrett

Ficha de Leitura do Texto Dramático  "Falar Verdade a Mentir"

 de Almeida Garrett


Cena I
1. De onde vem Joaquina e como é que ela caracteriza esse lugar?
Vem do Porto e caracteriza-o com sendo a “segunda capital do reino e a cidade eterna”.

2. Por que motivo Joaquina e José Félix estavam interessados no casamento de Amália com Duarte?
Estavam interessados, porque com o casamento de Amália, Joaquina receberia um dote de cem moedas e, assim, já poderia casar com José Félix.

3. Caracteriza José Félix e indica os processos de caracterização de personagens que te permitiram caracterizá-lo.
José Félix era interesseiro, emigrou, esteve em Paris e é criado particular de um General. Os processos de caracterização foram a caracterização indirecta, porque sabemos que ele é interesseiro, pelas suas palavras “a minha paixão, a nossa felicidade, cem moedas sonantes...”; há a caracterização directa, através da autocaracterização, porque ele caracteriza-se a si próprio, e da heterocaracterização, pois Joaquina disse que ele estava tolo e doido..

Cenas II e III
4. Qual a condição necessária para que o pai de Amália a deixasse casar com Duarte?
Que o Duarte não seja apanhado a mentir.

5. Caracteriza Duarte e indica os processos de caracterização que te permitiram caracterizá-lo.
Duarte é um bom rapaz com juízo e bom coração, nunca diz uma palavra que seja verdade, morgado de raça quase castelhana, mente por hábito sem saber que o faz. Os processos de caracterização de personagens foram a caracterização directa e a heterocaracterização.

6. Resume as mentiras que Duarte conta a Brás Ferreira na cena III.
Duarte diz que tinha uma brasileira rica que queria casar consigo, que espantou ladrões que frequentava a casa do general Lemos e que este lhe oferecera três lugares de primeira ordem, que era director do clube, que tivera uma casa e que a vendera na véspera.

Cenas IV, V e VI
7. O que leva Duarte a mentir?
Duarte diz que as coisas contadas tal como são, não têm graça.

8. Qual foi a artimanha arranjada por José Félix para salvar Duarte?
José Félix disfarçou-se de Sr. Tomás José Marques.

9. Qual a reacção de Duarte à estratégia de José Félix? Justifica a tua resposta com expressões do texto.
Fica admirado e diz «que história será esta?» e «A mim sempre me sucedem coisas! Esta é a mais extraordinária...». Depois, pede-lhe o dinheiro da casa.

Cenas VII, VIII e IX
10. Que mentira inventa Duarte para não ir a casa do General?
Diz que não podia sair de casa, porque esperava que o venham buscar para um duelo.

11. Que estratégia inventa agora José Félix para salvar Duarte?
Disfarça-se de inglês.

Cenas X, XI, XII, XIII e XIV
12. Depois da situação do Inglês estar resolvida, Duarte ia sendo apanhado em mais uma mentira, que tinha dito anteriormente.
12.1- Que mentira era essa?
Duarte tinha dito que tinha um grande almoço preparado.
12.2- Quem o salvou desta vez?
Quem salvou a situação foi a Joaquina.

13. “Vamos ensaiar José Félix no novo papel que tem de representar.”
13.1- A que novo papel Joaquina se refere.
Era que José Félix se disfarçasse de General.
13.2- Achas que haveria necessidade de representar esse novo papel? Justifica a tua resposta.
Não era necessário, porque o General Lemos acabava de chegar.

Cena XV
14. Por que motivo queria o General ralhar com Duarte?
O general queria ralhar com Duarte, porque ele ainda não tinha ido ter com ele para lhe pedir a recebedoria de Santarém.

15. Que combina Brás Ferreira com o General?
Brás Ferreira pede ao General que o ajude a confundir Duarte e que não diga o seu nome.

16. Qual o motivo apresentado por Brás Ferreira para não casar a sua filha com Duarte?
Diz que tinha avisado Duarte que se o apanhasse numa mentira não havia casamento.

Cena XVI
17. Que estratagema inventa Brás Ferreira para desmascarar Duarte?
Brás Ferreira diz que o General era um senhor do Porto que desejava conhecer o General Lemos.

18. Como recomeçam os deslizes de Duarte?
Duarte não reconhece o general e prontifica-se a apresentar aquele senhor ao general.

19. Qual a reacção de Duarte ao saber que estava a falar com o General e que mentira inventa de seguida?
Fica admirado e diz que o General Lemos que ele conhecia era outra pessoa.

20. Qual a condição apresentada por Brás Ferreira para perdoar ao Duarte?
Se o Duarte lhe provasse que o primo do general estava em Lisboa.

Cena XVII
21. Quem aparece para tentar salvar a situação?
Aparece José Félix com uma farda de Brigadeiro.

22. Como o considera Duarte?
Considera-o um querido protector.

23. Que ligação havia entre o falso brigadeiro e o General?
José Félix era criado do General.

24. Quem e de que modo acaba por salvar a situação?
É o Genera que confirma que José Félix era o seu primo coronel Lemos que voltara de Inglaterra

25. Explica as afirmações de Duarte: “Mas é que isso hoje parece um acinte... não invento senão verdades.”
Duarte diz que as mentiras que inventa se transformam em verdades só para o contrariarem.

Visualização de um vídeo


terça-feira, 12 de abril de 2011

Sessão de esclarecimento «Quem somos? O que fazemos? Como dar “uma mão”?»

No âmbito do estudo, na disciplina de Francês, da unidade temática “Cooperação Internacional e Solidariedade”, e da consequente iniciativa de Voluntariado “Dar uma mão na construção de um mundo melhor”, desenvolvida pelas turmas A, B e C do 9º ANO, com o objectivo de ajudar e colaborar com o CENTRO JEAN GAILHAC, realizou-se uma sessão de esclarecimento subordinada ao tema «Quem somos? O que fazemos? Como dar “uma mão”?» levada a cabo pelo Coordenador deste Centro – Drº Luís Pedro Sousae pela Drª Joana Marques , no dia 7 de Abril, pelas 10h15m, no Auditório da Escola Secundária S. João da Talha.
 A aluna Andreia, da turma do 9ºA, fez a apresentação dos oradores desta sessão.

Os caixotes, elaborados por alguns alunos da turma do 9ºB, transportaram para o Centro Jean Gailhac as nossas humildes dádivas...



terça-feira, 5 de abril de 2011

ENTREGA DE PRÉMIOS - ESCRITA CRIATIVA "O DIÁRIO DE ROBINSON"

No passado dia 5 de Abril, na BECRE da Escola Secundária com 3º Ciclo de S. João da Talha, foram entregues os prémios aos vencedores do concurso interturmas (8ºB e 8ºC) "Escrita criativa - O Diário de Robinson", pelas professoras Ana Jacques e Alexandra Pereira (elementos do Júri). 





segunda-feira, 4 de abril de 2011

SESSÃO ABERTA - A NOTÍCIA, A REPORTAGEM E A ENTREVISTA: SIMULAÇÃO

No dia 4 de Abril, pelas 18h 15’, no auditório da escola, realizou-se a sessão aberta agendada ,em que os alunos do 8ºC fizeram várias apresentações orais dos trabalhos relacionados com a unidade temática em estudo “A Comunicação Social e Interpessoal”. 
Estiveram presentes vários pais, encarregados de educação, familiares e amigos dos alunos para assistirem ao colmatar de um trabalho que foi desenvolvido nas aulas e permitiu consolidar conhecimentos, integrar e contextualizar os alunos PLNM desta turma e, de forma lúdica, desenvolver várias competências relacionadas com a língua portuguesa.
O sucesso desta iniciativa deveu-se ao empenho e trabalho da maior parte dos alunos, que souberam pensar e dinamizar os projectos de trabalho idealizados.
A presença dos que lhes são mais próximos e queridos foi muito importante para a valorização do seu trabalho pessoal e, mais uma vez, a implicação de todos faz sentido quando se fala em articulação Escola - Comunidade Educativa. 
A todos o meu "Bem-Hajam".
De resto, as fotografias falam por si...

CONVITE - ENTREGA DOS PRÉMIOS AOS VENCEDORES DO CONCURSO INTER-TURMAS "ESCRITA CRIATIVA - O DIÁRIO DE ROBINSON"

Convidam-se os grupos vencedores das turmas 8ºB e 8ºC para participarem na sessão de entrega dos prémios, no dia 5 de Abril, pelas 13h20m, na BECRE da Escola Secundária com 3º Ciclo de S. João da Talha.

Prof. Susana Oliveira e Barbeira