quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
FOMOS AO TEATRO...
No passado dia 27 de Maio, fomos ao teatro "O Sonho", em Santos, Lisboa, para assistir à divertida peça teatral "Falar Verdade a Mentir" de Almeida Garrett. Foi uma tarde bem passada...

A boa-disposição à entrada do teatro...
Aguardando o início da peça...
No regresso à escola...
TPC: Relatório da visita de estudo.
CONJUGAÇÃO PRONOMINAL... recordar para não falhar!
Regras da articulação de verbos com pronomes.
Quando juntamos pronomes aos verbos, há algumas regras que temos que ter em conta.
Recordemos:
1 – Quando a forma verbal termina em vogal, o pronome não sofre alterações.
ex: Vi o filme. Vi-o
2 - Quando a forma verbal termina em R, S, ou Z, estas consoantes caem e o pronome pessoal passa a ser: -lo, -la, -los, -las.
exs:
Vou ver o Luís. Vou vê-lo.
Tu contas histórias. Tu conta-las.
Ele faz os trabalhos de casa. Ele fá-los.
3 - Se a forma verbal terminar em M ou em ditongo nasal, o pronome tomará as formas: -no, -na, -nos, -nas.
exs:
Os alunos viram o filme. Os alunos viram-no.
O João põe o livro na estante. O João põe-no na estante.
4 – Quando a forma verbal estiver no modo condicional, o pronome coloca-se entre o radical do verbo e as terminações verbais (-ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, –iam).
No entanto, como o radical termina em R, este cai e o pronome ganha um L, tomando as formas: -lo, -la, -los, -las.
exs:
Eu levaria a bicicleta para a escola. Eu levá-la-ia para a escola.
Tu convidarias os teus amigos... Tu convidá-los-ias ….
5 - Quando a forma verbal estiver no futuro, o pronome coloca-se entre o radical do verbo e as terminações verbais (-á, -ás, -á, -emos, -eis, –ão).
No entanto, como o radical termina em R, este cai e o pronome ganha um L, tomando as formas: -lo, -la, -los, -las.
exs:
Ele entregará a encomenda a tempo. Ele entregá-la-á a tempo.
Eles pedirão a prenda à mãe. Eles pedi-la-ão à mãe.
6 – Se a frase estiver na negativa, o pronome vai para antes do verbo, sem sofrer alterações (tal como nalguns casos em que a frase está na forma interrogativa).
exs:
Ele não levou o livro para a aula. Ele não o levou para a aula
Já leste o livro todo? Já o leste todo?
CASOS ESPECIAIS:
Sempre que na frase se encontrem em contacto duas formas de pronome pessoal, complemento directo e indirecto, elas contraem-se formando uma só palavra (em qualquer tempo verbal).
ex: Já li o livro. Posso emprestar-to. ( te o ) Encontraste a peça? Então dá-ma. (me a)
segunda-feira, 30 de maio de 2011
"Falar Verdade a Mentir" e o Ideal de Mulher Romântica - Proposta de Trabalho.
Com base no estudo de "Falar verdade a mentir" de Almeida Garrett, realizado nas aulas de Língua Portuguesa, ficámos a compreender melhor as palavras de José Félix, dirigidas a Joaquina:
"José Félix: (...) ficarás mais perfeita do que eu: porque a tua alma de mulher é feita para compreender o meu coração de homem. (...) Oh joaquina, anjo, mulher, sopro, silfo, demónio! (...) oh Joaquina, morrer!(...)" (cena I)
PARA FICARES A SABER MAIS... O Ideal de Mulher Romântica
Mulher é divinizada (mulher-anjo), no entanto, é capaz de provocar dor e sofrimento (mulher-demónio), na medida em que é sedutora e destrói todos aqueles que encanta.
Toda a poesia romântica, joga com imensos contrastes:
• a mulher-anjo e mulher-demónio; o céu e o inferno; a salvação e a perdição; a vida e a morte; a alma e o corpo; a plenitude e o vazio; a ventura e a tristeza; a vida e a razão; o fascínio e a destruição;
• Os efeitos contraditórios do amor ;
• O poeta idealista: o anseio do amor puro e ideal;
• O amor intenso: o amor-paixão;
• O jogo da sedução; a atracção fatal que conduz o homem à perdição.
Um poema expressivo do amor romântico...
“NÃO TE AMO, QUERO-TE”
ALMEIDA GARRETT
Não te amo, quero-te: o amor vem da alma.
E eu na alma – tenho a calma,
A calma – do jazigo.
Ai! Não te amo, não.
E eu na alma – tenho a calma,
A calma – do jazigo.
Ai! Não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida – nem sentida
A trago eu já, comigo.
Ai, não te amo, não!
E a vida – nem sentida
A trago eu já, comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! Não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Folhas Caídas, 1853 (excerto)
Contradições no poema:
- Céu/Terra
- Luz/Trevas
- Sonho/Real
- Amor/Desejo
- Prazer/Dor
- Mulher-Anjo/Mulher-Demónio / Mulher Fatal.
Tarefa:
segunda-feira, 23 de maio de 2011
CARACTERÍSTICAS DO TEXTO DRAMÁTICO - SÍNTESE
O texto dramático é um tipo de texto que é escrito para ser representado. Normalmente não tem narrador e nele predomina o discurso na segunda pessoa (tu/vós). Além deste tipo de discurso, o texto dramático pressupõe o recurso à linguagem gestual, à sonoplastia e à luminotécnica.
1. É COMPOSTO POR DOIS TIPOS DE TEXTO:
- Texto principal, as falas dos actores. É constituído por:
• Monólogo – uma personagem, falando consigo mesma, expõe perante o público os seus pensamentos e/ou sentimentos;
• Diálogo – falas entre duas ou mais personagens;
• Apartes – comentários de uma personagem para o público, pressupondo que não são ouvidos pelo seu interlocutor.
• Diálogo – falas entre duas ou mais personagens;
• Apartes – comentários de uma personagem para o público, pressupondo que não são ouvidos pelo seu interlocutor.
- Texto secundário (ou didascálias, ou indicações cénicas) destina-se ao leitor, ao encenador da peça ou aos actores.
O texto secundário é composto:
- pela listagem inicial das personagens;
- pela indicação do nome das personagens no início de cada fala;
- pelas informações sobre a estrutura externa da peça (divisão em actos, cenas ou quadros);
- pelas indicações sobre o cenário e guarda roupa das personagens;
- pelas indicações sobre a movimentação das personagens em palco, as atitudes que devem tomar, os gestos que devem fazer ou a entoação de voz com que devem proferir as palavras;
2. ESTRUTURA INTERNA E EXTERNA
Estrutura externa – o teatro tradicional e clássico pressupunha divisões em actos, correspondentes à mudança de cenários, e em cenas , equivalentes à mudança de personagens em cena.
O teatro moderno, narrativo ou épico, põe de parte estas regras tradicionais de divisão na estrutura externa.
Estrutura interna – uma peça de teatro divide-se em:
• Exposição – apresentação das personagens e dos antecedentes da acção.
• Conflito – conjunto de peripécias que fazem a acção progredir.
• Desenlace – desfecho da acção dramática.
3. PERSONAGENS
Classificação quanto à sua concepção:
- Planas ou personagens-tipo – não alteram o seu comportamento ao longo da acção. Representam um grupo social, profissional ou psicológico);
- Modeladas ou Redondas – evoluem ao longo da acção, as suas atitudes e comportamentos vão-se alterando e, por isso mesmo, podem surpreender o espectador.
Classificação quanto ao relevo:
- protagonista ou personagem principal;
- personagens secundárias;
- figurantes;
- personagens secundárias;
- figurantes;
TIPOS DE CARACTERIZAÇÃO
• Directa – a partir dos elementos presentes nas didascálias, da descrição de aspectos físicos e psicológicos, das palavras de outras personagens, das palavras da personagem a propósito de si própria.
• Indirecta – a partir dos comportamentos, atitudes e gestos que levam o espectador a tirar as suas próprias conclusões sobre as características das personagens.
4. ESPAÇO
Espaço – o espaço cénico é caracterizado nas didascálias, onde surgem indicações sobre pormenores do cenário, efeitos de luz e som. Coexistem normalmente dois tipos de espaço:
• Espaço representado – constituído pelos cenários onde se desenrola a acção e que equivalem ao espaço físico que se pretende recriar em palco;
• Espaço aludido – corresponde às referências a outros espaços que não o representado.
5. TEMPO
• Tempo da representação – duração do conflito em palco;
• Tempo da acção ou da história – o(s) ano(s) ou a época em que se desenrola o conflito dramático;
• Tempo da escrita ou da produção da obra – altura em que o autor concebeu a peça.
6. INTENÇÕES DO AUTOR
Quando escreve uma peça de teatro, o dramaturgo pode ter uma intenção
• Moralizadora (distinguir o Bem do Mal);
• Lúdica ou de evasão (entretenimento, diversão, riso);
• Crítica em relação à sociedade do seu tempo);
• Didáctica (transmitir um ensinamento).

• Moralizadora (distinguir o Bem do Mal);
• Lúdica ou de evasão (entretenimento, diversão, riso);
• Crítica em relação à sociedade do seu tempo);
• Didáctica (transmitir um ensinamento).
quarta-feira, 18 de maio de 2011
PARTICIPA NA CAMPANHA DE RECOLHA DE TAMPAS DE PLÁSTICO
Os meus alunos turma do 9ºC, no âmbito do estudo da unidade temática "L'environnement", na disciplina de Francês, têm o prazer de te convidar a participar na campanha de recolha de tampas de plástico. Os vários ecopontos, elaborados pelos mesmos, encontram-se na sala de professores, no pavilhão central, à entrada da escola e no bar dos alunos. A tua colaboração é preciosa...
Nous sommes éco-citoyens… Nous recyclons!
Fais comme nous!
“Je suis éco-citoyen”
Campagne de collecte de bouchons en plastique (tampas de plástico)
segunda-feira, 16 de maio de 2011
ECOS DE POESIA
No passado dia 3 de Maio, na Escola Secundária de S. João da Talha realizaram-se várias actividades no âmbito do Intercâmbio Linguístico entre os alunos da nossa escola e os do "Lycée des Droits de L'Homme" de Guadalupe. Os alunos do PLNM participaram na sessão "ECOS DE POESIA" e no concurso "SUCRÉ OU SALÉ" dinamizados pelos professores desta escola.
UMA MENSAGEM DE BOAS VINDAS AOS ALUNOS DE GUADALUPE...
A ALEGRIA DO GRUPO "PARADIDDLE" DA ESCOLA EB2,3 CICLOS DE FERNANDO PESSOA QUE ANIMARAM O RECINTO ESCOLAR, PARTICIPANDO NA SESSÃO DE ABERTURA DO EVENTO.
A ACTIVIDADE "ECOS DE POESIA"...
A DANÇA AO SOM DO POEMA "SER POETA É SER MAIS ALTO" DE FLORBELA ESPANCA, INTERPRETADO POR LUÍS REPRESAS.
A ALEGRIA DA TILLER (S. TOMENSE) E DA HADJIJA (AFEGÃ) POR PARTILHAREM E DAREM-NOS A CONHECER A RIQUEZA DOS SEUS PAÍSES E DA SUA CULTURA.
"SOPHIA DE MELLO BREYNER A RECITAR UM DOS SEUS BELOS POEMAS..."
ENQUANTO VISIONÁMOS "A MAIOR FLOR DO MUNDO" DE JOSÉ SARAMAGO ("SENTADO NA CADEIRA") A ARTISTA - ANA MORGADO - DESENHOU A SUA INTERPRETAÇÃO DA MESMA, PARA OFERECER UMA MENSAGEM DE AMIZADE, PARTILHA E UNIÃO ENTRE OS POVOS, AOS ALUNOS DE GUADALUPE.
NOS JARDINS DA NOSSA ESCOLA, "FLORBELA ESPANCA E SOPHIA DE MELLO BREYNER" DERAM CORPO E ALMA ÀS POETISAS...
É MUITO GRATIFICANTE PODER CONTAR SEMPRE COM A PRECIOSA COLABORAÇÃO E AJUDA DOS MEUS ALUNOS... UM "OBRIGADA" MUITO ESPECIAL PARA TODOS OS MEUS "MENINOS" DO 8ºC E 8ºD.
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